Inteligência Artificial será aliado dos Direitos Humanos para proteger trabalhador

A Inteligência Artificial foi criado entre a ONU e a empresa Dataminr

Victoria Batalha   Publicado em 18/01/2023, às 09h06 - Atualizado às 09h12

Agência Brasil

Parece coisa de um futuro bem distante, mas está mais próximo do que imaginamos. A Inteligência Artificial (IA) já faz parte de nossas vidas e daqui algum pouco tempo, vai auxiliar os trabalhadores a manterem seus Direitos Humanos.

Em uma parceria, o Escritório das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos com a empresa digital de Dados, Dataminr, criaram uma iniciativa para identificar ataques contra os defensores de direitos humanos e para proteger os trabalhadores do setor.

A Inteligência Artificial vai monitorar os riscos e ameaças que os ativistas, advogados, jornalistas e trabalhadores que atuam na área de direitos humanos podem sofrer ou já sofreram.

Segundo a Unidade de Indicadores e Dados do Escritório de Direitos Humanos, há um interesse não apenas para acompanhar os dados dos ataques, mas também denunciar as ameaças que acontecem em todo o mundo.

A coleta de dados era um desafio

Antes de acontecer essa parceria, conseguir juntar as informações e dados sobre os ataques e ameaças aos profissionais da área era um desafio. Já que sem as informações necessárias, não era possível juntar os relatórios ou analisar os riscos enfrentados pelos defensores. 

Marc Titus Cebreros, estatísticos da agência da ONU, comentou que às vezes os documentos públicos podem ser confusos. Ele ainda citou exemplos de artigos que falam sobre o mesmo ataque e que acabam colocando dados e informações contraditórias. 

Os interlocutores e Cebreros costumam fazer o monitoramento no campo, com reportagens da imprensa e até mesmo buscas no Google, usando os nomes, incidentes e outras informações. Porém, para o estatístico da ONU, este trabalho não pode ser feito de maneira manual por causa da grande quantidade de incidentes, como assassinatos, ameaças, sequestros e outras ações. 

A parceria entre a ONU e a Dataminr, vai detectar os ricos e sinais de eventos que podem acabar se tornando uma ameaça. Também serão usados dados públicos que estão à disposição na internet. 

** Este texto contém informação da Agência Brasil