O trabalho híbrido também vem crescendo, diminuindo o número de empresas que trabalham presencialmente, principalmente as de grande porte
Victoria Batalha Publicado em 05/05/2023, às 09h08 - Atualizado às 09h18
O novo relatório realizado pela plataforma corporativa, LinkedIn, intitulado Índice de Confiança da Força de Trabalho, revela que o trabalho remoto está se tornando cada vez mais forte, devido ao número de empresas que reconhecem os benefícios desse modelo de trabalho.
A pesquisa apontou que teve um aumento de 28% nos últimos dois meses na preferência pelo trabalho remoto. A pesquisa é enviada através de e-mail para os usuários dos Estados Unidos da plataforma a cada duas semanas e são em torne de 3 a 5 mil respostas para cada edição.
Em novembro do ano passado, existia uma diferença de 30% entre os profissionais que trabalham presencialmente (55%) e os que estavam trabalhando de forma remota (25%). Porém, essa diferença já caiu para 22%, já que em janeiro deste ano, 28% dos profissionais entrevistados falaram que estão trabalhando no modelo remoto.
Além disso, o trabalho híbrido também ficou mais popular, em novembro de 2022, o número era de 16%, aumentando para 18% este ano. E o número de profissionais trabalhando presencialmente teve uma diminuição, indo para 50%. Indicando que teve uma queda de pessoas trabalhando no modelo presencial, sendo mais adotados modelos de trabalho híbrido ou remoto.
Os resultados sobre o trabalho remoto variam conforme o tamanho das empresas, por exemplo, em grandes empresas, que possuem mil ou mais funcionários, o número de profissionais no modelo remoto é maior, de 33%. Já para empresas com 1 a 200 trabalhadores, é de 26%. E as organizações de porte médio, de 201 a mil funcionários, é de 27%.
O trabalho remoto oferece também vantagens, por isso é pode estar ficando mais popular. Como mais flexibilização nos horários e um equilíbrio maior entre a vida profissional e pessoal. Além disso, os profissionais gastam menos tempo com o deslocamento, além de economizarem mais.
As empresas também acabam lucrando, já que podem buscar por talentos em outros países, como é o que aponta outra pesquisa, em que cada vez mais profissionais de TI são contratados por empresas estrangeiras e também, as organizações gastam menos com energia e outras coisas.