A taxa de desemprego divulgada pelo IBGE ficou em 14,6% no trimestre móvel encerrado em maio de 2021. Veja os números
Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br Publicado em 30/07/2021, às 10h58 - Atualizado às 11h04
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 30, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apontando que a taxa de desemprego ficou em 14,6% no trimestre móvel encerrado em maio de 2021. Isso corresponde a 14,8 milhões de pessoas buscando um trabalho no país.
Ainda de acordo com o IBGE, essa taxa é a segunda maior da série histórica, iniciada em 2012 pelo órgão. A taxa de desemprego recorde (14,7%) foi registrada nos dois trimestres imediatamente anteriores, fechados em março e abril. Além disso, a renda média real do trabalhador foi de R$ 2.547 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa queda de 3,2% em relação a igual período do ano anterior.
O Brasil tinha 14,795 milhões de desempregados no trimestre encerrado em maio. A população inativa somou 75,803 milhões de pessoas no período, sendo 628 mil a menos que no trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa aumentou em 840 milhão de pessoas, com alta de 1,1%.
Com os empregos CLT em baixa, a taxa de informalidade foi de 40,0% no trimestre até em maio, o que equivale a 34,7 milhões de pessoas. No trimestre anterior, a taxa foi de 39,6%, com 34,0 milhões de informais. Este dado represanta os trabalhadores sem carteira assinada (setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração.
Na última quinta, 29, o Ministério da Economia divulgou as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. O Brasil gerou 309.114 postos de trabalho em junho deste ano, resultado de 1.601.001 admissões e de 1.291.887 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 1.536.717 novos trabalhadores no mercado formal.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.899.685, em junho, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior.
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