O AVC é a segunda principal causa de mortes no Brasil e o índice cresce a cada ano no país. Veja sinais e sintomas desta condição
Glícia Lopes Publicado em 01/11/2022, às 12h14
O último dia 29 de outubro foi marcado por ações de conscientização pelo Dia Mundial do AVC (acidente vascular cerebral). Segundo informações do laboratório farmacêutico Pfizer, o AVC ou derrame, como também é conhecido, é a segunda principal causa de mortes no Brasil. Além disso, o número de mortes por AVC aumentou.
De acordo com a Rede Brasil AVC, a cada cinco minutos, uma pessoa morre depois de sofrer um derrame. Dados da Associação de Registradores de Pessoas Naturais apontam que em 2021 o AVC fez 105.755 vítimas fatais, um aumento de 2.682 novas mortes registradas, em comparação com 2020.
Outra informação importante é que, apesar do derrame afetar mais pessoas idosas, houve um crescimento no número de jovens vítimas do AVC. Segundo informações da Pfizer, desde a década de 1980 o número de casos entre jovens vem aumentando. Dados do DataSus apontaram que entre 1998 e 2007 houve um aumento de 64% entre os homens e 41% entre as mulheres com idade entre 15 e 34 anos de internações por AVC.
Em todas as faixas etárias o AVC deixa cerca de 100 mil vítimas fatais a cada ano no Brasil. Desse total, cerca de um quarto dos casos acontece entre pessoas com menos de 65 anos de idade. No mundo, aproximadamente 70% das pessoas ficam com algum prejuízo nas funções do organismo e 30% adquirem dificuldade para locomoção.
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O acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando os vasos que transportam o sangue para o cérebro entopem ou se rompem e, devido a isso, causam a paralisia na região do cérebro que ficou sem receber a irrigação sanguínea. Por isso, algumas pessoas apresentam lados do rosto ou do corpo paralisados quando sofrem um derrame.
Esta condição costuma deixar sequelas para o resto da vida ou passageiras, como alteração na fala, locomoção e visão e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo, estando entre as condições de saúde mais letais do planeta. Para evitar as sequelas é necessária uma ação imediata, a fim de normalizar o fluxo sanguíneo na região afetada.
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