O câncer de colo do útero é uma das principais causas de morte entre as mulheres e pode ser evitado. Saiba como identificar e evitar riscos de ter a doença
Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 20/07/2022, às 23h06
O câncer de colo do útero é o quarto principal câncer a afetar as mulheres. Além disso, está na quarta posição entre os cânceres que mais matam esse grupo. Diante disso, é importante adotar atitudes a fim de prevenir a doença que tem muitas chances de cura, com o diagnóstico precoce.
A principal causa do desenvolvimento desse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Esta é a infecção viral mais comum do sistema reprodutivo. A maioria dos homens e mulheres com vida sexual ativa devem ser infectados pelo HPV. Quase todos os casos de câncer cervical, como também é conhecido o câncer de colo de útero, são atribuídos a alguns tipos de HPV, especialmente o 6 e o 11.
Dados levantados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que se espera para o ano de 2022 mais de 16 mil novos casos da doença, podendo afetar cerca de 15,38 mulheres a cada 100 mil. Dessas, mais de 6 mil podem morrer. Felizmente, o câncer de colo de útero progride lentamente em mulheres com a imunidade normal. São cerca de 15 a 20 para desenvolver tumores. Em mulheres com sistema imunológico comprometido o desenvolvimento é mais rápido, de 5 a 10 anos.
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Por ter o desenvolvimento lento, a examinação do sistema reprodutor feminino frequente pode reduzir as chances de desenvolver o câncer de colo de útero a até zero. Por isso, a principal forma de identificar possíveis lesões pré-cancerosas é por meio do exame preventivo, o Papanicolau.
Os primeiros indícios do risco de câncer de colo de útero são:
Já se o câncer estiver num estágio mais avançado, é comum o surgimento de:
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Como já mencionado, o exame regular é a principal forma de identificar possíveis lesões que podem desenvolver um câncer. Uma forma de evitar a infecção por HPV é tomando a vacina antes do início da atividade sexual, entre os 9 e 14 anos de idade. Meninos de 11 a 14 anos podem tomar a vacina. Alguns fatores de risco aumentam as chances de desenvolver o câncer cervical, como:
A tricomoníase é outra doença não viral que está entre as mais comuns do mundo. Como vimos, sua infecção recorrente pode ajudar a desenvolver o câncer de colo de útero. Para entender mais sobre a infecção, confira o artigo do Blog Medcel “Tricomoníase: dose única ainda permanece eficaz para tratamento?” Lá você também confere tudo sobre a área médica, como concursos, especialidades, títulos e notícias da categoria. Aproveite!
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