Síndrome do pânico: conheça os sintomas e como lidar com o transtorno

Situações de estresse deixam o organismo em estado de alerta, podendo desencadear crises como a síndrome do pânico. Saiba como identificar o transtorno

Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 18/07/2022, às 15h10

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Mortes, pessoas na miséria, crises climáticas, instabilidade econômica, aumento de demandas no trabalho e mais uma grande incidência de notícias ruins: assim tem sido os últimos dois anos para uma boa parte das pessoas. Por isso, é comum que surjam cada vez mais casos de síndrome do pânico, condição que faz a pessoa entrar em colapso em poucos minutos.

De acordo com a pesquisa National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, as mulheres são as mais afetadas pelo transtorno: 71% para 29% dos homens. A estimativa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que de 2% a 4% da população mundial sofra com a síndrome.

A rotina é responsável por colocar o indivíduo, muitas vezes, em modo automático. Isso faz com que não se perceba pequenos indícios de que estamos prestes a “falhar”. Como uma espécie de curto-circuito, o organismo, mais cedo ou mais tarde, responderá aos elevados níveis de estresse do cotidiano e essa resposta pode ser traumática.

O transtorno do pânico (TP), como é chamado pela comunidade científica, é caracterizado por fortes crises de ansiedade que surgem de forma súbita e muito intensa, provocando um grande sofrimento psíquico e físico. Pode ser atribuído à sensação de medo, pavor e pânico. Esse evento é tão traumático que, desde a primeira ocorrência, a pessoa leva consigo o medo de acontecer novamente, mudando significativamente seu comportamento.

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Como identificar um ataque de pânico

Um ataque de pânico é decorrente de elevadas concentrações de adrenalina, que são liberadas pelo organismo humano em situações de estresse. Isso faz com que o corpo se regule para fugir ou agir, diante de um estado de perigo e alerta promovido pelo medo constante. É aí que surgem sintomas da síndrome do pânico que podem envolver:

Diante desses sinais, é importante estar atento, principalmente se você viveu um evento traumático ou se tem familiares com transtorno de ansiedade, o que torna mais suscetíveis os casos. É comum que as pessoas confundam os sintomas físicos da síndrome do pânico com outras doenças, o que pode dificultar o diagnóstico do transtorno.

Como lidar com a crise

Para lidar com a crise, reconheça que está vivenciando uma. Saia do lugar onde o ataque aconteceu, sente-se, respire fundo e lentamente, beba um copo de água e tenha em mente que você não corre perigo e que este é o efeito da crise. Você pode imaginar um local que traga uma lembrança boa ou se apegue à realidade, tocando ou fixando o olhar em objetos conhecidos, a fim de focar no que é real.

A partir da identificação do sofrimento psíquico e da crise, principalmente, é importante entrar em contato com um profissional da saúde mental, a fim de que se realize o diagnóstico adequado. Deve-se diferenciar uma ansiedade habitual e leve do transtorno de ansiedade, pois o segundo pode levar a desenvolver outros transtornos, como a síndrome do pânico. Tenha sempre na rotina, exercícios físicos, importantes aliados no alívio dos sintomas. E, quando receitado, tenha por perto medicamentos que controlem a ansiedade.

Trinta minutos de exercícios físicos por dia é suficiente para se manter saudável?

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