Acusação inclui bachareis em direito, que teriam pago R$ 15 mil para garantirem aprovação.
O Ministério Público Federal de Goiás acaba de entregar à Justiça 18 peças acusatórias, envolvendo 101 pessoas – entre elas bachareis em direito, que teriam pago cerca de R$ 15 mil para conseguirem aprovação no Exame de Ordem dos Advogados do Brasil daquele Estado.
Após um trabalho minucioso, o MPF apurou que a organização criminosa agia de forma estável, permanente e duradoura para preservar o esquema de fraudes e assegurar seus lucros. Existem, inclusive, indícios de que a quadrilha já atuara em outros Exames de Ordem anteriores aos do período investigado.
Entre os denunciados estão a secretária da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Maria do Rosário Silva, que coordenava e operacionalizava as fraudes; e as advogadas Rosa de Fátima Lima Mesquita e Eunice da Silva Mello. De acordo com a investigação, também integravam o grupo Estevão Magalhães Zakhia, Euclides de Sousa Rios, José Rosa Júnior, Marcelo Monteiro Guimarães e Tadeu Barbalho André.
Cristiane Navarro Vaz/SP
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