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Arrecadação federal bate recorde no mês de maio

É o maior valor arrecadado para um mês de maio desde o início da série histórica da Receita Federal, que começou em 1995, marcando três décadas de dados

Aumento significativo na arrecadação é atribuído a uma série de medidas
Aumento significativo na arrecadação é atribuído a uma série de medidas - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 25/06/2024, às 13h01

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A Receita Federal anunciou nesta terça-feira (25) que a arrecadação de impostos, contribuições e outras receitas do governo federal totalizou R$ 202,97 bilhões em maio deste ano. Este montante representa um aumento real de 10,46% em comparação ao mesmo período do ano passado, que registrou R$ 183,75 bilhões, valor já ajustado pela inflação.

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Este é o maior valor arrecadado para um mês de maio desde o início da série histórica da Receita Federal, que começou em 1995, marcando três décadas de dados.

O aumento significativo na arrecadação é atribuído a uma série de medidas aprovadas pelo governo em 2023, como a tributação de fundos exclusivos, mudanças na tributação de incentivos estaduais, retomada da tributação de combustíveis, entre outras.

"A alta observada pode ser explicada pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pela volta da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior, além do impacto da calamidade no Rio Grande do Sul," declarou a Receita Federal.

A tragédia no Rio Grande do Sul, no entanto, provocou uma perda de arrecadação de R$ 4,4 bilhões em maio, segundo a Receita.

Dentre os fatores que contribuíram para o aumento na arrecadação em maio, destaca-se o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), que arrecadou R$ 23 bilhões, um crescimento real de 44,82%. Este resultado foi impulsionado pelos R$ 7,2 bilhões arrecadados com a atualização de bens e direitos no exterior, conforme a Lei 14.754/23.

O PIS, Pasep e Cofins juntos somaram R$ 40,5 bilhões em arrecadação, crescendo 11,74% em termos reais. Este crescimento é principalmente resultado do fim da redução de tributação sobre combustíveis e da diminuição das compensações fiscais.

O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) - Trabalho também apresentou crescimento, arrecadando R$ 16,8 bilhões, um aumento real de 12,58%.

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