O governo estimou o gasto de R$ 98,2 bilhões durante os três meses previstos para o pagamento do auxílio emergencial
Na última quinta-feira (21), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que a procura pelo auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) foi maior do que previsto. De acordo com ele, o gasto aumentou para R$ 151,5 bilhões, a previsão de gasto com o benefício era de R$ 98,2 bilhões.
A estimativa, no entanto, considera apenas o pagamento até a terceira parcela, não levando em conta uma possível prorrogação do auxílio.
O montante é 54,2% maior que a projeção inicial de R$ 98,2 bilhões anunciada pelo governo. Rodrigues disse que o governo poderá pagar novas parcelas, mas o valor nesse caso seria inferior aos R$ 600. “Estamos atentos para que o auxílio emergencial siga, mas adequado a cada momento, atendendo os vulneráveis, mas respeitando as limitações fiscais”, disse. “Chegaremos a uma solução intermediária sobre prosseguimento do auxílio emergencial.”
O secretário especial não confirmou se o benefício seria estendido por mais três meses, com parcelas de R$ 200. Rodrigues não mencionou valores. O secretário-executivo da pasta, Marcelo Guaranys, declarou que o auxílio emergencial custa mais que todas as despesas discricionárias (não obrigatórias) do Poder Executivo e que há limites fiscais.
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*reprodução Agência Brasil
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