A tendência é manutenção do pagamento de R$ 600 para os beneficiários do Bolsa Família, o atual Auxílio Brasil, com a aprovação da PEC da Transição
Com o fim do período eleitoral, a fila de beneficiários do Auxílio Brasil, o futuro Bolsa Família, voltou a aparecer. A informação do jornal Folha de São Paulo mostra que mais de 128 mil famílias entraram na lista em novembro. Embora o Ministério da Cidadania aponte que vem batendo recorde atrás de recorde no número de beneficiários, o jornalão diz que o principal programa de transferência de renda voltou a ter fila.
O que isso significa? Essas pessoas que estão na fila já tiveram o cadastro aprovado pelo Ministério da Cidadania, mas elas ainda não foram atendidas pelo benefício. A Folha diz que entrou em contato com a pasta, mas ela não respondeu o contato do jornal.
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Antes do período eleitoral, em julho, a fila de espera do futuro Bolsa Família chegou a ter a marca de 1,569 milhão de famílias. Mas a fila foi zerada após a aprovação da PEC dos Benefícios Sociais no final de julho, que permitiu reajustar o Auxílio Brasil em 50% e aumentar o número de beneficiários, em dezembro chegou a marca de 21,6 milhões de pessoas.
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De acordo com os cálculos da Folha, ainda que a PEC da Transição seja aprovada, dificilmente o governo Lula conseguirá zerar a fila atual. O Bolsa Família em 2023, junto com o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos, gera um gasto mensal de R$ 13 bilhões, com a parcela de R$ 600, com o número de beneficiários atuais. Até o final da PEC, este gasto seria de R$ 157 bilhões, sem adicionar as 128 mil que estão na fila.
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