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Bolsonaro anuncia previsão de corte no orçamento da União de R$ 8 bilhões

Segundo a equipe econômica, o bloqueio será necessário para cumprir o teto de gastos. Bolsonaro falou ainda sobre a conversa com o presidente ucraniano

Para Bolsonaro, os países deveriam trabalhar para encerrar a guerra
Para Bolsonaro, os países deveriam trabalhar para encerrar a guerra - Agência Brasil

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 22/07/2022, às 18h59

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Nesta sexta-feira (22) o presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou que o novo corte no Orçamento da União poderá chegar a R$ 8 bilhões. A declaração foi feita em entrevista realizada em um posto de gasolina de Brasília, onde ele foi para verificar os preços dos combustíveis.

Conforme determina a Lei de Orientação Orçamentária (LDO), o governo enviará na noite desta sexta-feira (22) ao Congresso uma revisão bimestral de receitas e despesas, que é emitida a cada dois meses para orientar a execução do orçamento. O bloqueio, de acordo com a equipe econômica, será necessário para cumprir o teto de gastos federais. Somente na segunda-feira (25), os detalhes serão divulgados.

“A gente não quer cortar nada. [Mas] se eu não cortar, eu entro na Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, é duro trabalhar com um orçamento engessado. Temos esse corte extra que chega a quase R$ 8 bilhões. Aí entra a questão dos precatórios, entra abono, entra a questão do financiamento da agricultura também”, declarou o presidente. Bolsonaro não detalhou as áreas que seriam cortadas.

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Bolsonaro disse que Brasil não vai adotar sanções econômicas contra a Rússia

Sobre uma conversa por telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nesta semana, Bolsonaro disse que o Brasil não insistirá em sanções econômicas contra a Rússia e disse que busca uma postura equilibrada no conflito para evitar a escassez de produtos como fertilizantes.

“Ele [o presidente Zelenskiy] desabafou muita coisa. Eu não retruquei. Mantive aí a posição de estadista. Lógico que o Brasil é um país importantíssimo. Nós não vamos aderir a essas sanções econômicas, continuamos em equilíbrio. Se eu não estivesse em posição de equilíbrio, vocês acham que a gente teria fertilizantes no Brasil?”, indagou.

Para Bolsonaro, os países deveriam trabalhar para encerrar a guerra, em vez de “aumentar a temperatura” do conflito. Bolsonaro visitou o posto de combustível, próximo à Torre de Televisão de Brasília, acompanhado dos ministros de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; da Justiça, Anderson Torres; e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.

*Com Agência Brasil

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