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Bolsonaro diz em live que partido vai contratar empresa para auditar Eleições 2022

O presidente colocou o sistema eleitoral sob suspeita mais uma vez. Bolsonaro informou que o processo será iniciado após as Eleições 2022; saiba mais

Bolsonaro informou que o processo será iniciado após as Eleições 2022
Bolsonaro informou que o processo será iniciado após as Eleições 2022 - Agência Brasil

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 05/05/2022, às 21h12 - Atualizado às 21h13

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em uma live transmitida de João Pessoa (PB) nesta quinta-feira (5) que o seu partido vai contratar uma empresa para auditar o resultado das Eleições 2022. Bolsonaro falou que combinou o processo com o presidente do partido e informou que a organização em questão deverá pedir informações sobre o sistema eleitoral.

Bolsonaro “avisou” que a auditoria “não vai ser feita antes das eleições. Uma vez contratada, a empresa já começa a trabalhar e vai pedir ao TSE, com toda a certeza, uma quantidade grande de informações”.

O governante não revelou o nome da organização em questão, mas disse que ela costuma fazer auditoria ao redor do mundo. “Uma empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, dada a documentação que se tem na mão, dado ao que já foi feito, ela pode falar que não foi auditável.Olha a que ponto vamos chegar”, afirmou Bolsonaro na transmissão.

Ainda na live, o atual presidente do país disse que a lei permite a auditoria por parte dos partidos. “Devemos dar satisfação, está garantido por lei o partido contratar uma empresa para fazer auditoria. É o momento para o TSE mostrar para o mundo que nós temos o sistema mais confiável do mundo”, ironizou.

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Eleições 2022: Ministro da defesa envia ofício ao TSE solicitando divulgação de documentos

O ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira, enviou um ofício ao ministro Edson Fachin, presidente do TSE, pedindo ao tribunal que divulgue os problemas e recomendações das Forças Armadas em relação ao sistema eleitoral.

Os questionamentos a que o ministro da Defesa se refere são da mesma linha das declarações do presidente Bolsonaro que, constantemente, coloca em dúvida a segurança das urnas eletrônicas sem provas, e a atuação da Justiça no processo eleitoral.

O documento tem potencial para fragilizar a relação entre os dois poderes, pois registra a não resposta do TSE ao pedido de audiência do ministro. A ideia do governo é tornar pública todas essas propostas feitas no âmbito do Comitê de Transparência Eleitoral, colegiado do TSE que discute medidas para melhorar o sistema eleitoral.

Com os dados publicizados, as Forças Armadas pretendem mostrar como o TSE se posicionou em relação às informações. 

Em meio a questionamentos contínuos ifundados do chefe do Executivo, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu parecer técnico destacando que as urnas são seguras e auditáveis, e que a impressão de cédulas apresenta riscos e demanda recursos não disponíveis na Justiça.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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