Presidente derrotado nas eleições Jair Bolsonaro (PL) durante coletiva nesta terça (1) fez o primeiro pronunciamento após mais de 30 horas do resultado
O presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (1), para fazer o primeiro pronunciamento depois de mais de trinta horas da sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que irá governar o país em 2023.
Durante a sua fala, Bolsonaro condenou os bloqueios nas estradas por aliados e ainda em tom de indignação classificou como "injustiças" na eleição, após a perder para o líder petista.
Bolsonaro não fez menção sobre aceitar o resultado da eleição ou parabenizar o novo presidente eleito nas urnas durante sua fala no hall do Palácio da Alvorada, a residência oficial do Presidente da República.
A sua fala foi curta, não demorou mais de dois minutos. Nela, também mencionou que irá continuar cumprindo a Constituição. Logo após deixar o local, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que dará início à transição de governo.
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"Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição", disse.
"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", acrescentou.
O Tribunal Superior Eleitoral confirmou às 19h57 do último domingo (30) o resultado das eleições, no momento no qual 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Naquele momento, Lula tinha 50,83% dos votos válidos e Bolsonaro contabilizada 49,17% votos válidos, o petista já estava matematicamente eleito.
Quando a apuração chegou a totalizar 100% das urnas, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva teve 60,3 milhões de votos, e Bolsonaro, 58,2 milhões de votos.
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