Bolsonaro também se isentou da responsabilidade sobre o orçamento secreto. Veja o que ele disse sobre o comentário de Lula do Brasil voltar a comer picanha
O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), respondeu ao comentário de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que a população precisava voltar a comer picanha novamente. Em entrevista ao Pânico na rádio Jovem Pan, Bolsonaro declarou que a esquerda vende a todos a ideia do bife de filé mignon, mas que não havia filé mignon para todas as pessoas.
Em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, Lula levantou o assunto. Como candidato à presidência da República pelo PT, ele disse “o povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha”. Lula defende o aumento do poder de compra para os brasileiros.
Jair Bolsonaro criticou as alegações do candidato do PT do Jornal Nacional. “Vai acreditar nessa conversa mole de que você vai ter tudo, vou passar gasolina para 3 reais, todo mundo vai comer picanha todo final de semana? Não tem filé mignon para todo mundo”, disse. A declaração foi feita mais cedo, na cerimônia de abertura do auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Bolsonaro foi criticado nas redes sociais em maio do ano passado quando apareceu em uma foto segurando um filé mignon de 1.799,99 reais o quilo. Na época, o presidente disse que a carne era um presente.
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Bolsonaro disse na entrevista ao Pânico que só executa o orçamento secreto, negando que seja responsável pela alocação de recursos. Por meio do plano, que o jornal Estadão divulgou no ano passado, o governo destinou recursos a aliados sem padrões e transparência para garantir apoio na votação no Congresso. Na prática, as emendas são controladas pelo aliado de Bolsonaro, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).
O chefe do executivo reclamou que o orçamento era "bastante restrito" e ressaltou que o Congresso muitas vezes anula o veto do presidente. "Isso aí vai dar problema um dia. O pessoal culpa a mim pelo orçamento secreto. Eu não tenho nada a ver com isso. Quem decide as leis na ponta da linha não sou eu. Aprova um negócio do Congresso, eu veto, se derrubar o veto, não tem mais conversa", disse.
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