Em 2022, o Brasil já conta com um saldo de 770,5 mil vagas de empregos, o que representa um aumento de 3,6%
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 06/06/2022, às 14h38
Apesar da taxa de desemprego ainda estar acima dos 10%, o saldo no número de vagas de empregos formais no Brasil segue em crescimento. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados hoje (6), o Brasil criou 196,9 mil vagas de emprego em abril.
Ao todo, houve 1,85 milhão de admissões e 1,65 milhão de demissões. Com estes dados, o país conta com 41,44 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representa alta de 0,48% em comparação com o mês anterior.
Em 2022, o Novo Caged indica que o Brasil tem um saldo de 770,5 mil vagas de empregos, sendo 7,71 milhões de contratações e 6,94 milhões de desligamentos. Este saldo é 3,6% menor do que o apresentado no mesmo período de 2021.
O secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcolmo, aponta que o "saldo negativo é testemunho de maior base; de um maior estoque de empregos, portanto é natural que o percentual de crescimento diminua ao longo do tempo”, disse ao comentar que, no cenário de 2022, “não há expectativa de que se gere o mesmo número de empregos do ano passado, quando foram gerados mais de 2 milhões de empregos".
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Ele ainda relata que 2021 foi um “histórico positivo” resultante de fatores como a recuperação da economia pós-pandemia. A atuação dos benefícios visam a manutenção do emprego e da renda. “Dito isso, a expectativa para 2022 é bastante positiva, com criação entre 1,5 milhão e 2 milhões de empregos [até o final do ano]”.
Em quatro dos cinco grandes grupos foram registrados saldos positivos em abril, com destaque para o setor de serviços, que gerou 117 mil postos, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
O comércio gerou 29,2 mil novos postos, enquanto que a indústria teve saldo de 26,3 mil postos concentrados principalmente na indústria de transformação (saldo de 22,5 mil). O setor de construção apresentou saldo de 25,3 mil postos.
O setor da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura diminuiu o número de empregos formais, com um saldo de 1 mil vagas a menos.
*com informações da Agência Brasil
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