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Brasil ultrapassa marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados pela primeira vez

O Brasil atinge um marco histórico com mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE

Brasil ultrapassa marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados pela primeira vez
Divulgação
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 30/11/2023, às 15h21

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O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra o número recorde de 100,2 milhões de pessoas, um acréscimo de 862 mil nos últimos três meses.

A taxa de desocupação no trimestre de agosto a outubro ficou em 7,6%, a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. O número de desocupados caiu 261 mil, atingindo 8,3 milhões de pessoas.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,4 milhões, o maior desde janeiro de 2015. O número de trabalhadores por conta própria alcançou 25,6 milhões de pessoas.

Isso mostra que tanto empregados quanto trabalhadores por conta própria contribuíram para a expansão da ocupação no trimestre”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada. O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.999, com alta de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% ante o mesmo período do ano passado.

Rendimento

O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.999, com alta de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% ante o mesmo período do ano passado. É a maior cifra desde o trimestre encerrado em julho de 2020 (R$ 3.152). O IBGE atribui essa evolução à expansão continuada entre ocupados com carteira assinada, ocupação normalmente com rendimentos maiores.

A leitura que podemos fazer é que há um ganho quantitativo, com aumento da população ocupada, e qualitativo, com o aumento do rendimento médio", diz Beringuy.

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