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Brasileiro está preocupado com a economia e ela pode ser decisiva nas Eleições 2022, diz pesquisa

A pesquisa indica que os brasileiros estão preocupados com a crise econômica, inflação e taxa de desemprego. Mas, eles avaliam que a economia pode melhorar após as Eleições de 2022

Brasileiro está preocupado com a economia e ela pode ser decisiva nas Eleições 2022, diz pesquisa
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Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 07/04/2022, às 15h50

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Além de divulgar a prévia do resultado das Eleições 2022 para o cargo de presidente da república, a Consultoria Quaest aponta que a economia pode ser um fator determinante para escolha dos candidatos dos eleitores. Visto que 46% dos entrevistados responderam que a economia é o principal problema do Brasil. 

A pandemia, que já foi a líder das preocupações, ocupa a segunda posição, com apenas 19%. E por último, vem a corrupção, que foi um tema chave para as eleições de 2018, com somente 9% das respostas. 

Voltando para a economia, os entrevistados relataram quais são os problemas econômicos do país. Em primeiro lugar, vem a crise (17%), depois aparece a inflação (16%) e o desemprego (13%) surge em terceiro. Nas questões sociais, a fome é preocupante para 9%, seguido pela desigualdade, com 2%.

De acordo com a pesquisa, 98% dos entrevistados afirmaram que perceberam a alta de preços dos produtos nos últimos meses - sendo que 2% deles disseram que "ficaram iguais". Com isso, o clima de pessimismo ainda toma conta dos brasileiros, uma vez 74% entendem que os preços vão aumentar nos próximos meses

A percepção sobre o desempenho da economia também foi avaliada de forma negativa. Para 62% dos entrevistados a economia piorou no último ano e, nos últimos três meses, houve um aumento de 8 pontos percentuais - de 51% para 59% - entre aqueles que dizem que "piorou" a capacidade de pagar as próprias contas.

Avaliação sobre o presidente Bolsonaro

A pesquisa da Quaest relata que o presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo aumento dos preços dos combustíveis no Brasil - que ocasiona um efeito cascata na inflação.

Para 24%, o presidente é culpado pelo preço da gasolina e do diesel. Outros 15% culpam a Petrobras - que é gerida pelo governo - e 14% dizem que é por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O discurso de Bolsonaro de culpar governadores foi adotado por 12% dos ouvidos na pesquisa. A alta do dólar e o mercado internacional são citados por 9% e 2% culpam os proprietários dos postos. Para 4%, todos os citados são responsáveis.

Apesar da avaliação negativa sobre o atual momento, a pesquisa revela que 44% dizem que a  situação econômica do país vai melhorar. Outros 31% dizem que vai piorar e 21% ficar do mesmo jeito.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores, face a face, entre os dias 1 e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%. 

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