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Câmara dos Deputados avalia para impedir ações do TSE contra veículos de imprensa

Segundo os autores da ação, o objetivo do projeto de lei é limitar o poder de ação do TSE contra os veículos de imprensa durante o período eleitoral

Câmara dos Deputados avalia para impedir ações do TSE contra veículos de imprensa
Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 15/11/2022, às 00h21

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As ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) provocaram polêmicas durante as eleições. Por conta disso, os deputados Gilson Marques e Marcel van Hattem, ambos do partido Novo, desenvolveram o Projeto de Lei 2.657/22 que cria a figura do crime de censura eleitoral que consiste em restringir opiniões, palavras, matérias ou demais manifestações jornalísticas no período das eleições, o qual será inserido na lista de crimes prevista na Lei de Abuso de Autoridade.

Inclusive, a pena é de detenção de um a quatro anos, além de uma multa.

Além disso, o PL sugere que a pena também deverá ser aplicada para o magistrado que aplicar a censura prévia à veiculação de quaisquer opiniões, palavras, produções ou manifestações em contexto eleitoral.

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De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o texto altera a Lei Eleitoral para impedir qualquer tipo de fiscalização e controle de opiniões e publicações sobre candidatos feitas por meio de ofício. Logo, sem aval do Ministério Público.

Segundo a dupla, o objetivo do projeto de lei é limitar o poder de atuação do TSE no enfrentamento no noticiário político durante o período eleitoral. 

“Atualmente, segundo a Resolução 23.714/22, o tribunal pode agir de ofício para a retirada de publicações do ar, nos casos em que as considere inverídicas”, cita a Agência Câmara de Notícias. 

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Apesar do texto ser apresentado na Câmara, ele ainda está longe de ser avaliado pelo Plenário do parlamento. A proposta será analisada pelas comissões de Cultura; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será apreciada pelo Plenário.

*com informações da Agência Câmara de Notícias

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