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Catar pode sofrer críticas SEVERAS durante a Copa do Mundo 2022. Entenda os riscos

País que irá sediar a Copa do Mundo 2022, o Catar, pode sofrer críticas severas durante a maior competição do futebol do planeta; saiba os motivos

Taça da maior competição do mundo
Taça da maior competição do mundo - Divulgação - Copa do Mundo 2022
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 17/11/2022, às 16h33

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O país que irá sediar a Copa do Mundo 2022, o Catar, pode sofrer críticas severas durante a maior competição de futebol do planeta. Declarações dadas por autoridades do país têm piorado essa situação, a exemplo do embaixador oficial da competição que chegou a afirmar que a homosexualidade é um "dano à mente''. 

Outra situação foi a declaração dada pelo ex-jogador do Catar Khalid Salman a uma emissora alemã que só aumentou as polêmicas e pode gerar muitas críticas à nação sede. As declarações foram contra questões ligadas a direitos dos trabalhadores, liberdade de expressão e guerra na Ucrânia. 

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Entenda os riscos

Entre as polêmicas e declarações desastrosas, especialistas ouvidos pela BCC News afirmam que essa será a Copa do Mundo mais politizada em toda a sua história. O fundador do Kop Outs, que é um grupo de torcedores LGBTQIA + do time inglês Liverpool, foi um dos convidados junto ao seu marido para uma turnê organizada pelo comitê da Copa do Mundo. 

Sobre as declarações, ele afirmou à BBC: "minha esperança inicial era que, assim como fizeram com as melhorias para os trabalhadores imigrantes, eles [os organizadores] apresentassem algumas medidas para melhorar a vida das pessoas LGBT+". E ainda acrescentou que "é inconcebível pensar em ir agora que ficou claro que as autoridades do Catar continuam maltratando pessoas LGBT+."

As críticas também têm partido de políticos internacionais e grupos de direitos humanos, e já chegaram a ter protestos em campo. Neste caso, a Dinamarca irá usar uniforme que não deixa em evidência os logotipos do país e da marca da camisa. 

Alguns ativistas têm levantado o apoio aos trabalhadores da construção civil no Catar. O fundador da Equidem, que tem uma consultoria de direitos humanos e trabalhistas, Mustafa Qadri, afirmou à BBC que: "Acho muito errado a Fifa dizer: 'Ah, é manifestação política, portanto haverá algum tipo de sanção contra você'". 

Sobre esse ponto, o empresário disse que sua empresa chegou a conversar com os trabalhadores no Catar, inclusive os que ajudaram a construir os estados para a Copa do Mundo e descobriu que eles tiveram que pagar para conseguir esses postos de trabalho e tiveram dificuldade para receber os salários, chegando a ser forçados a trabalhar em temperaturas muito altas. 

Sobre o caso, relatórios apontam que mais de 6 mil trabalhadores imigrantes morreram desde o ano de 2010, momento em que foi anunciado o Catar como sede da Copa de 2022.

Outro ponto bastante polêmico trata-se da suspeita de corrupção na candidatura do país. Esse processo de escolha foi marcado por acusações de corrupção generalizada, tendo investigações que foram realizadas por  promotores na Suíça e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos em 2015. O país chegou a negar as irregularidades, o que foi confirmado por uma investigação que foi conduzida pela Fifa em 2017. 

*Com informações da BBC News 

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