Cesta básica fica mais cara na maioria das capitais brasileiras em 2022

O ano de 2022 foi difícil para o brasileiro. Afinal de contas, o país enfrentou uma das piores inflações dos últimos seis anos durante o primeiro semestre e uma das maiores altas das taxas de juros desde 2017. Este fenômeno influenciou o preço da cesta básica. 

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) divulgou a variação de preços da cesta básica das principais capitais brasileiras em 2022, que ficou mais cara em 17 delas.

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Em Goiânia, o preço da cesta subiu 17,89% em 2022 na comparação com o ano anterior, maior alta da pesquisa. Em seguida, apareceram Brasília (17,25%), Campo Grande (16,03%) e Belo Horizonte (15,06%).

As menores altas acumuladas no ano passado foram observadas no Recife (6,15%) e em Aracaju (8,99%).

Quando se considera somente o mês de dezembro, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais, com destaque para Fortaleza (3,70%), Salvador (3,64%) e Natal (3,07%). Só houve queda de preço no sul do país, em Porto Alegre (-2,03%), Curitiba (-1,58%) e Florianópolis (-0,90%).

Em dezembro, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde saía, em média, por R$ 791,29. Em seguida, estavam as cestas de Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63). A mais barata era a de Aracaju, onde custava, em média, R$ 521,05.

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Qual deveria ser o salário ideal? 

Com base no valor da cesta básica mais (observada em São Paulo), o salário mínimo deveria ser de R$ 6.647,63, ou seja, 5,48 vezes maior que o valor atual, de R$ 1.212.

Para calcular o salário mínimo ideal, o Dieese levou em consideração os gastos para suprir as despesas de um trabalhador com uma família de quatro membros com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.