Diante de todos os gastos com a cesta básica, o Dieese estima um salário mínimo, para uma família com quatro pessoas, de R$ 6.754,33 em abril
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 09/05/2022, às 09h14
Diante da manutenção do avanço da inflação no Brasil, o custo da cesta básica de alimentos subiu em abril nas 17 capitais brasileiras pesquisadas. Os dados foram publicados, na última sexta-feira (06), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que promove a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
Em abril, as maiores altas foram em Campo Grande (6,42%), Porto Alegre (6,34%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%), Curitiba (5,37%), Brasília (5,24%) e Aracaju (5,04%). Por outro lado, a menor variação foi encontrada em João Pessoa (1,03%).
O Dieese aponta que cidade de São Paulo é o local com cesta básica mais cara (R$ 803,99), seguida por Florianópolis (R$ 788), Porto Alegre (R$ 780,86) e Rio de Janeiro (R$ 768,42).
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Nas cidades do Norte e Nordeste, em que a cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 551,47) e João Pessoa (R$ 573,70).
Na comparação com abril de 2021, todas as capitais pesquisadas tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 17,07%, em João Pessoa, e 29,93%, em Campo Grande.
Diante disso, o Dieese informa que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.754,33, ou 5,57 vezes o mínimo de R$ 1.212,00 em abril de 2022.
Em março, o valor necessário era de R$ 6.394,76, ou 5,28 vezes o piso mínimo. Em abril de 2021, o valor do mínimo necessário era de R$ 5.330,69, ou 4,85 vezes o mínimo vigente na época, de R$ 1.100.
Confira abaixo a recomendação de salário mínimo do Dieese nos anos de 2021 e 2022:
Confira abaixo quais produtos tiveram aumento de preços em todas a capitais pesquisadas pelo Dieese:
Já os preços que aumentaram em 16 capitais foram:
Em 15 cidades pesquisadas, o feijão sofreu aumento, com as taxas do carioquinha em alta em todas as capitais onde é pesquisado e com variação entre 3,86%, em João Pessoa, e 11,89%, em Belém.
Já o preço do feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, diminuiu em Vitória (-2,68%) e Florianópolis (-2,2%) e subiu em Porto Alegre (2,51%), Curitiba (2,44%) e no Rio de Janeiro (0,57%).
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*com informações sobre Agência Brasil e Dieese
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