Após a forte chuva com rajadas de vento em São Paulo, 2,1 milhões de pessoas ficaram sem energia. Saiba mais sobre a situação atual, os impactos, e as ações para normalizar o fornecimento de energia e água na região
Uma forte chuva com rajadas de vento atingiu São Paulo na última sexta-feira (3), deixando pelo menos 2,1 milhões de pessoas sem energia elétrica. Os números preliminares se referem aos clientes da Enel, a concessionária que atua na capital paulista e em 23 municípios da região metropolitana.
A empresa informou que 600 mil usuários já tiveram o serviço restabelecido, mas aproximadamente 1,4 milhão de pessoas ainda aguardam pelo retorno da energia. A expectativa da Enel é que até a terça-feira (7) toda a rede esteja recomposta.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, classificou o evento como excepcional devido às mudanças climáticas, destacando que não se trata de uma ação contra os servidores públicos, mas sim de buscar mais eficiência no gasto público.
A queda da energia elétrica afetou não apenas os consumidores, mas também escolas que receberão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no domingo (5). Das 308 escolas designadas para aplicar o Enem, 84 enfrentaram problemas de fornecimento de energia. A concessionária Enel está priorizando o restabelecimento da energia nesses locais e mobilizando geradores como alternativa.
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Além disso, outras concessionárias que atuam no estado de São Paulo, como CPFL e EDP, também relataram quedas de energia em pelo menos 42 municípios, incluindo aqueles atendidos pela Enel.
A tempestade causou seis mortes em São Paulo, com ventos atingindo até 151 km/h em Santos e 103,7 km/h na capital paulista. A Defesa Civil estadual e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2 mil chamados relacionados a quedas de árvores em 40 municípios do estado.
Além dos apagões, a falta de energia impactou o fornecimento de água na região. A Sabesp, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, pediu aos consumidores que economizem água até que a situação seja normalizada devido à paralisação de instalações e estações elevatórias, que reduziu o nível dos reservatórios em várias regiões.
Os pontos mais críticos afetados pelo desabastecimento de água incluem várias regiões da capital paulista e municípios da Grande São Paulo. A situação é monitorada de perto enquanto equipes trabalham para resolver os problemas de fornecimento de energia e água.
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