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CNI diz que indústria deve qualificar quase 10 milhões de trabalhadores até 2025

Segundo um estudo da CNI, a indústria deve re-qualificar os trabalhadores para atingir as metas de produção. Ele também revela a necessidade de novos profissionais na área

Trabalhador da indústria automotiva
Trabalhador da indústria automotiva - Agência Brasil - Indústria

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 16/05/2022, às 10h38

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De acordo com um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a indústria brasileira deve qualificar cerca de 9,6 milhões de pessoas até 2025 para atender as necessidades do setor. Este número é baseado para repor os funcionários inativos, atualização de novos colaboradores ou até mesmo para preencher novos postos de trabalho. 

O estudo é o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, que foi divulgado nesta segunda-feira (16). A pesquisa aponta sobre a direção que o trabalho na indústria terá no próximo triênio. Assim, você pode analisar se tem o perfil para entrar neste setor, que é tão importante para a economia brasileira. 

Dos quase 10 milhões de pessoas, o Mapa da CNI diz que serão precisos 2 milhões para qualificação profissional, visando a formação inicial dele para a reposição de inativos ou para preenchimento de novas vagas. Enquanto que os 7,6 milhões restantes serão via formação continuada para trabalhadores que precisam se atualizar para exercer funções.

Conforme informa o documento da CNI, “isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos serão em aperfeiçoamento”.

Novas necessidades da indústria

A CNI destaca que as projeções do Mapa têm por base a necessidade de uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva que tanto influenciam – e transformam – o mercado de trabalho. Deste modo, o estudo indica que o Brasil deve investir cada vez mais em aperfeiçoamento e requalificação dos seus funcionários. 

Assim, o levantamento tem por finalidade identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no país.

As áreas com maior demanda por formação são transversais (que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em segurança do trabalho, técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento e profissionais da metrologia, por exemplo), metal mecânica, construção, logística e transporte, e alimentos e bebidas.

*com informações da Agência Brasil e CNI

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