Novo PAC lançado na semana passada pelo governo federal irá investir R$ 26,1 bilhões em Transição Energética e redução dos impactos do clima
O Novo PAC, lançado na semana passada pelo governo federal, irá investir R$ 26,1 bilhões em combustíveis de baixo carbono para a transição energética e a redução dos impactos nas mudanças climáticas globais.
A maior parte dos investimentos será concentrada entre 2023 e 2026, o que corresponde a R$ 20,2 bilhões. O Planalto estima que após 2026, o montante chegará a R$ 5,9 bilhões.
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Ainda segundo o governo, na busca por sinergia entre o setor público e o privado, os investimentos destinados ao segmento visam impulsionar uma série de iniciativas sustentáveis.
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Estas incluem o avanço do biorrefino 100% sustentável, o co-processamento de combustíveis fósseis e renováveis, a produção de etanol de segunda geração, a captação direta de CO2, a promoção do biometano e a realização de estudos voltados para a transição energética.
O Novo PAC, além disso, fomenta a alocação de recursos nos biocombustíveis, contribuindo para uma ampliação ainda mais abrangente da matriz energética já diversificada do Brasil.
Essa abordagem prioriza projetos que não apenas criem oportunidades de empregos verdes, mas também impulsionam o desenvolvimento tecnológico em uma base sustentável. Com isso, o plano tem o propósito de catalisar uma nova era de industrialização, com ênfase na bioeconomia.
Os projetos propostos não apenas trarão benefícios de abrangência nacional, mas também almejam impulsionar o crescimento do setor em diversos estados, incluindo a Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em janeiro de 2007, o presidente Lula lançou a primeira iteração do PAC, visando à superação das deficiências na infraestrutura nacional. Inicialmente, o programa delineou um plano de investimentos no valor de R$ 503,9 bilhões, abarcando setores como transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos. Essas ações estavam programadas para serem implementadas entre os anos de 2007 e 2010.
Posteriormente, em 2011, a então presidente Dilma Rousseff apresentou a segunda fase do programa, conhecida como PAC 2. Nesse estágio, as projeções de investimento totalizaram R$ 708 bilhões, concentrando-se em iniciativas voltadas para a infraestrutura social e urbana.
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