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“Congresso está mais conservador e de direita”, cita cientista político após as Eleições

Embora tenha um Congresso mais conservadores e de direita, cientista político acredita que um eventual governo Lula não terá resistência na Câmara e Senado; entenda

“Congresso está mais conservador e de direita”, cita cientista político após as Eleições
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 04/10/2022, às 15h59

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O saldo das eleições do último domingo (02) confirmou o aumento da bancada de partidos de centro-direita e direita no Congresso Nacional, cujo mandatos iniciam em 2023. 

Segundo a Agência Câmara, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, terá a maior bancada na Câmara dos Deputados, subindo de 76 para 99 parlamentares. A legenda ainda terá a maior bancada no Senado, com 14 senadores. 

Por outro lado, a segunda maior bancada é da federação formada por PT, PV e PCdoB, com 80 parlamentares. Os deputados petistas subiram de 54 para 68.

Após eles, aparecem outros partidos mais alinhados com a direita, sendo eles o União Brasil, com 59 deputados; a do PP, com 47; e a do MDB, com 42, mais ao centro. 

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Cientistas políticos relatam que o Congresso será ainda mais conservador e direitista que o atual. Embora a governabilidade de um eventual governo petista não esteja comprometida. 

Antônio Augusto Queiroz, cientista político, afirmou, para a Agência Câmara, que apesar do PL ter a maior bancada, isso não significa necessariamente oposição automática a Luiz Inácio da Silva, caso o candidato do PT seja eleito. 

Segundo ele, pouco mais de 30% dos deputados do PL podem ser considerados bolsonaristas-raiz, o que permite uma margem de manobra para o governo caso o petista seja eleito.

"A gente vai ter um Congresso mais conservador, mais de direita, mais liberalizante. Isso é um impeditivo, é um sinal de que, caso o ex-presidente Lula seja eleito, terá um Congresso ingovernável? Não.", declarou. "Tanto é que a gente não pode dizer que nenhum desses partidos que chegaram serão oposição automática ao ex-presidente Lula."

Se Bolsonaro for eleito, o cientista político indica que o Congresso deverá ter uma ação mais forte na pauta dos costumes e em projetos que aumentem penas para crimes.

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"Essa nova composição é uma composição mais centro-direita que a atual. Agora, o presidente da República tem uma influência sobre o comportamento do Congresso muito grande. Então, por exemplo, se for o presidente Bolsonaro, o Congresso vai se direcionar muito para a direita", avaliou.

*com informações da Agência Câmara

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