Profissionais precisam 'colocar a mão na massa' e explorar possibilidades. Ferramentas como ChatGPT prometem mais eficiência, mas especialistas alertam para importância da especialização
O avanço da inteligência artificial (IA) está redefinindo o cenário profissional, impactando diversas áreas, com paralelos notáveis na revolução proporcionada pela introdução do Microsoft Office, em especial, do Excel. Atualmente, as ferramentas como ChatGPT e Copilot seguem o mesmo caminho, prometendo mais eficiência nas tarefas diárias, permitindo que os profissionais se concentrem em atividades que demandem maior atenção ou até mesmo desfrutem de mais tempo pessoal.
Especialistas ouvidos pela Giz Brasil destacam que a IA, ao atuar como um "fator amplificador da capacidade humana", cria oportunidades para uma produtividade aprimorada. No entanto, ressalta que, apesar do atual destaque em chatbots e soluções de IA generativa, o uso de inteligência artificial não é novidade, principalmente nos setores financeiro e bancário, onde já são empregados há anos para detectar fraudes em transações financeiras.
O diferencial da atualidade reside na evolução da inteligência artificial generativa, que superou barreiras como a necessidade massiva de dados para treinamento e a especificidade dos sistemas. Com modelos como o ChatGPT pré-treinados e prontos para uso em aplicações gerais, a IA torna-se mais acessível a uma variedade de setores.
A introdução desses novos sistemas, especialmente os modelos de IA generativa, destaca a importância da especialização contínua. Além disso, para a necessidade de estudar e experimentar essas aplicações, incentivando a exploração em disciplinas fundamentais como estatística, computação e ciência de dados.
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O pesquisador e engenheiro Euclides Chuma ressaltou a Giz Brasil, a importância de entender o funcionamento das ferramentas e ser crítico em relação aos resultados obtidos, enquanto Ivan Vemado, da Leega, falou sobre a importância de compreender o tipo de profissional que se é.
Vemado identifica dois caminhos distintos: um para usuários, que buscam otimizar o uso das ferramentas, e outro para desenvolvedores, que necessitam aprofundar-se em programação, engenharia de software, matemática e estatística.
O CTO da Trybe, João Duarte, ressaltou vivemos uma verdadeira revolução, e a busca por conhecimento, contexto e compreensão do cenário é crucial. Ele incentiva os profissionais a "colocar a mão na massa" e explorar novas possibilidades, reconhecendo a importância de se adaptar a esse novo panorama impulsionado pela inteligência artificial.
A IA generativa é um tipo de IA que pode criar novos conteúdos, como texto, imagens, música, áudio e vídeos. Ela faz isso usando um processo chamado aprendizado de máquina supervisionado, no qual um modelo de IA é treinado em um conjunto de dados de exemplos.
O modelo então aprende a identificar padrões nos dados e usá-los para criar novos conteúdos. A IA generativa continua em desenvolvimento, mas tem o potencial de revolucionar como criamos e consumimos conteúdo.
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