IPCA-15 divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (25) aponta para redução média de 3,45% na conta de luz; é a primeira deflação em 10 meses. Saiba mais
O Governo Federal prevê nova deflação no mês de julho, o que pode fazer com que a conta de luz fique mais barata. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (25), o Índice de Preço ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), que é considerado uma prévia da inflação oficial.
Neste mês, foi registrada uma deflação de 0,07% em, já em junho, o índice ficou em 0,04%. Essa é a primeira deflação do IPCA-15 em 10 meses. A última variação negativa foi divulgada em setembro de 2022, quando houve queda de 0,37%.
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Deflação é a ocorrência de uma inflação negativa, indicando uma diminuição na média dos preços. Embora tenha ocorrido uma queda nos preços durante o mês, o índice acumulado em 2023 é de 3,09%.
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Ao longo de 12 meses, a inflação acumulada pelo índice foi de 3,19%, representando o nível mais baixo desde setembro de 2020. Essa taxa ficou abaixo dos 3,40% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
É importante ressaltar que esse resultado encontra-se dentro da meta estabelecida pelo Banco Central para a inflação em 2023. O centro da meta para o IPCA do ano é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A expectativa é de que a desaceleração da inflação abra espaço para uma redução das taxas de juros. Atualmente, a taxa básica Selic encontra-se em 13,75%, e o mercado projeta um corte de 0,25 ponto percentual na reunião do Copom em agosto.
Esse resultado foi impulsionado principalmente pela queda nos preços da energia elétrica residencial. A conta de luz teve uma redução média de 3,45% em todo o país após a incorporação do bônus de Itaipu na fatura de julho.
Além disso, outros itens que contribuíram para essa desaceleração foram o botijão de gás, que apresentou queda de 2,1%, e o grupo de alimentação, que teve uma redução de 0,4%. Dentre os alimentos que ficaram mais baratos destaca-se o feijão carioca (-10,2%), o óleo de soja (-6,14%), o leite longa vida (-2,5%) e as carnes (-2,42%).
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