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Copom define nova taxa de juros nesta quarta; saiba qual será a provável taxa

Com a redução da inflação, há a expectativa do final do aperto monetário do Banco Central com a taxa Selic

Copom define nova taxa de juros nesta quarta; saiba qual será a provável taxa
Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/10/2022, às 11h37

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Nesta quarta-feira (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC ou Bacen) define qual será a taxa básica de juros da economia, a Selic. A expectativa é de que o anúncio seja efetuado no final da tarde. 

A projeção do mercado financeiro é a manutenção dos 13,75% ao ano pela segunda vez seguida. Inclusive, os economistas avaliam que esta será a taxa até meados de 2023. 

O Boletim Focus, da última segunda-feira (24), mostrava que a Selic fecharia o ano de 2022 em 13,75%.

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Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que devem manter a Selic, embora não tenham excluído a possibilidade de novos reajustes, caso a inflação continue com força no médio prazo. 

Após o auge da inflação em abril chegou a registrar uma alta acumulada de 12 meses em 12,13%. Mas com as ações do governo, como a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis e energia, a inflação perdeu força e agora está na casa dos 7,17%. 

A projeção do Focus é uma queda ainda mais forte, cerca de 5,6%. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%.

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Aperto monetário do Copom para segurar a inflação

Uma das principais ferramentas para segurar a inflação é aumentar a taxa de juros. Com isso, o consumo na economia reduz e a expectativa de preços também cai. Diante disso, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada.

De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano.

*com informações da Agência Brasil

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