Demissões por justa causa são motivadas por diversas razões, como furto, assédio e baixo rendimento. A tendência é que esse índice apresente oscilações
No Brasil, as demissões por justa causa atingiram um recorde em janeiro, com 39.511 casos, segundo levantamento da LCA Consultores. Este número representa cerca de 2,09% dos 1.887.422 desligamentos totais no mês, um aumento significativo em relação a dezembro de 2023.
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Em fevereiro, apesar do aumento dos desligamentos totais, a porcentagem de demissões por justa causa diminuiu, situando-se em torno de 1,942 milhão. Especialistas apontam que o comportamento dos profissionais é um dos principais fatores por trás desse movimento.
Especialista em carreiras e desenvolvimento humano, destaca que a pandemia contribuiu para um esfriamento nas relações humanas, gerando ansiedade e irritabilidade nos profissionais. Isso se refletiu em comportamentos como insubordinação, desrespeito a pessoas e processos, e até manifestações públicas contra as empresas, resultando em demissões por justa causa.
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Analista associa o aumento das demissões à falta de produtividade e comprometimento dos colaboradores, que se tornaram mais sensíveis emocionalmente e tendem a trocar de emprego com mais frequência. Ele também menciona o termo 'quite quitting' (demissão silenciosa), uma tendência relacionada à geração Z, que valoriza qualidade de vida e tem outra visão sobre trabalho.
A expectativa é que o índice de demissões por justa causa apresente uma queda até novembro, mas volte a subir no período de dezembro a janeiro, refletindo as mudanças no mercado de trabalho e nas relações laborais.
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