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Dengue sorotipo 3 volta ao Brasil após 15 anos e preocupa autoridades

Casos foram confirmados em bairro da zona sul de cidade paulista e governo do estado monitora situação. Veja tudo que você precisa saber sobre a dengue sorotipo 3

Dengue sorotipo 3 volta ao Brasil após 15 anos e preocupa autoridades
Dengue sorotipo 3 volta ao Brasil após 15 anos e preocupa autoridades - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 22/11/2023, às 19h14

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A Secretaria de Saúde de Votuporanga, no interior paulista, confirmou quatro casos de Dengue Sorotipo 3 (DENV3), reacendendo preocupações sobre uma possível epidemia desse sorotipo viral. Este é o primeiro registro desse tipo de dengue na cidade em mais de 15 anos, de acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados em maio deste ano, que apontavam o ressurgimento desse sorotipo.

  • Dengue sorotipo 3 volta ao Brasil após 15 anos e preocupa autoridades.
  • Primeiros casos confirmados em Votuporanga, interior de São Paulo.
  • Baixo nível de imunidade da população aumenta risco de epidemia.

O primeiro caso identificado foi o de uma mulher de 34 anos, cujos sintomas intensos incluíam febre, vômito, dores pelo corpo e manchas vermelhas, juntamente com sangramento nasal e urinário.

Esse cenário desencadeou ações de bloqueio para identificar a circulação do sorotipo, resultando na confirmação de outros sete casos suspeitos, dos quais três eram do tipo 3 da dengue, todas em mulheres com idades entre 5 e 46 anos, na mesma região da zona sul da cidade.

A Secretaria de Saúde local enfatiza que os pacientes estão em casa e se recuperam bem. Contudo, a coleta de amostras continua para verificar a extensão da circulação do vírus em diferentes áreas da cidade.

Autoridades de de saúde reforçam a importância da colaboração da população

Apesar dos casos registrados em Votuporanga, a Secretaria de Estado da Saúde informou não haver registros desse tipo de dengue em outros municípios de São Paulo, nem ocorrências fatais. O governo estadual destacou o monitoramento do cenário epidemiológico com um plano de contingência regular, independentemente da linhagem do vírus.

A preocupação recai sobre a baixa imunidade da população em relação ao sorotipo 3, devido à escassa exposição a esse vírus desde as últimas grandes epidemias no início dos anos 2000. Isso aumenta o risco de uma possível epidemia.

As autoridades de Votuporanga reforçam a importância da colaboração da população na vistoria de focos do mosquito Aedes aegypti e na eliminação de água parada nos quintais para evitar a reprodução do vetor. Alertam ainda para os sintomas de alerta da doença, como febre, manchas vermelhas na pele, dor abdominal e vômitos persistentes, recomendando que qualquer pessoa com esses sintomas busque atendimento médico.

Tudo que você precisa saber sobre a dengue sorotipo 3

  • A diferença mais importante entre a dengue sorotipo 3 e a dengue tradicional é a baixa imunidade da população. O sorotipo 3 não circulava no Brasil há mais de 15 anos, então a maioria da população não tem imunidade contra ele.

  • Isso significa que as pessoas, que forem infectadas com o sorotipo 3, têm maior risco de desenvolver a forma grave da doença, a dengue hemorrágica. Outra diferença importante é que o sorotipo 3 pode causar sintomas mais intensos do que os outros sorotipos.

  • Não há vacina disponível para a dengue. No entanto, estão em desenvolvimento vários projetos de vacinas, incluindo uma vacina experimental testada em humanos e mostrou ser segura e eficaz.
  • Não há tratamento específico para a dengue. O tratamento é sintomático, visando aliviar os sintomas e evitar complicações. Os medicamentos mais comumente usados são analgésicos e antitérmicos.
  •  A melhor forma de prevenir a dengue é evitar a picada do mosquito Aedes aegypti. Para isso, é importante: eliminar os criadouros do mosquito, como água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, etc. Usar repelentes de insetos, conforme as instruções do fabricante. Usar roupas compridas e escuras, que ajudam a proteger a pele da picada do mosquito.

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