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Desemprego no Brasil cai em abril e atinge melhor nível em uma década

Resultado ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 7,8%. O número absoluto de desempregados permaneceu em torno de 8,2 milhões de pessoas

Número de trabalhadores com e sem carteira assinada atingiu níveis recordes
Número de trabalhadores com e sem carteira assinada atingiu níveis recordes - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 29/05/2024, às 18h53

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A taxa de desemprego no Brasil registrou 7,5% no trimestre encerrado em abril, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa o melhor desempenho para o período desde 2014.

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Comparado ao trimestre anterior, encerrado em janeiro, a taxa de desocupação mostrou estabilidade, mantendo-se próxima dos 7,6% anteriores. No entanto, quando comparado ao mesmo trimestre de 2023, houve uma queda significativa de 1 ponto percentual, visto que a taxa era de 8,5% na época.

O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 7,8%. O número absoluto de desempregados permaneceu em torno de 8,2 milhões de pessoas, sem mudanças significativas em relação ao trimestre anterior, mas com uma redução anual de 9,7%.

A população ocupada também se manteve estável no trimestre encerrado em abril, estimada em 100,8 milhões de pessoas. Em um ano, houve um crescimento de 2,8%, o que representa um aumento de 2,8 milhões de trabalhadores empregados.

O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas empregadas na população em idade ativa, foi estimado em 57,3%, o mesmo do trimestre anterior, mas com um aumento de 1,1 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023.

A força de trabalho, que inclui tanto os empregados quanto os desempregados, aumentou 1,8%, chegando a 109 milhões de pessoas. Por outro lado, a população fora da força de trabalho, que totaliza 66,8 milhões, permaneceu estável.

Destaques da Pesquisa:

  • Taxa de desocupação: 7,5%
  • População desocupada: 8,2 milhões
  • População ocupada: 100,8 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,5 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 38,188 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,6 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 39 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,7%

O número de trabalhadores com e sem carteira assinada atingiu níveis recordes. No setor privado, os empregados com carteira assinada chegaram a 38,188 milhões, o maior contingente desde o início da série histórica em 2012, com uma alta anual de 3,8%. Já os empregados sem carteira assinada alcançaram 13,6 milhões, também um recorde, com um crescimento anual de 6,4%.

A informalidade, embora ligeiramente reduzida em 0,5% no trimestre, ainda abrange 39 milhões de trabalhadores, com uma taxa de 38,7%. A taxa de subutilização da força de trabalho, que considera desempregados, subempregados e aqueles que desistiram de procurar emprego, está em tendência de queda, totalizando 20,1 milhões de pessoas, correspondendo a uma taxa de 17,4%.

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