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Dívidas sobem e cartão de crédito segue como vilão; Veja dicas para quitar débito

O percentual de famílias com dívidas a vencer atingiu o recorde de 78% no mês de julho no Brasil, sendo que 85,4% têm débitos no cartão de crédito, de acordo com pesquisa divulgada hoje.

Mulher com mão na cabeça olha preocupada para fatura
Mulher com mão na cabeça olha preocupada para fatura - Divulgação

MYLENA LIRA | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR
Publicado em 08/08/2022, às 16h50

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O percentual de famílias com dívidas a vencer atingiu o recorde de 78% no mês de julho no Brasil, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O cartão de crédito é um dos principais vilões.

O levantamento aponta a desaceleração no endividamento entre as mulheres e o crescimento entre os homens nos últimos meses. Por faixa de renda, 75% das famílias que ganham acima de dez salários mínimos mensais estão endividadas, enquanto 78,8% abaixo dessa renda estão com contas pendentes.

Com a inflação alta e orçamento apertado, ficou ainda mais difícil pagar todas as dívidas e sair do vermelho. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, mostra que 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar débitos.

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Cuidado com o cartão de crédito

Entre os que têm dívidas, 85,4% possuem débitos no cartão de crédito. Apesar de uma leve queda no endividamente por essa modalidade (em abril era de 88,8%), o cartão segue como o principal responsável pelas pendências financeiras. Na avaliação da CNC, a queda ocorreu pela busca por opções mais baratas de juros.

As taxas de juros cobradas pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil são maiores do que no resto do mundo. Por isso, atrasar o pagamento ou pagar apenas o valor mínimo da fatura é uma grande furada porque o crédito rotativo é automaticamente acionado, com juros elevados.

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Um dos problemas comuns é a ausência de controle dos gastos. Muitos compram conforme o desejo e só descobrem quanto devem pagar na hora que a fatura chega. Confira abaixo algumas dicas para evitar entrar e para sair da bola de neve, caso já tenha se endividado no cartão:

  • tenha um limite condinzente com o seu salário e evite usá-lo em sua totalidade;
  • faça um planejamento orçamentário para saber quanto pode gastar no cartão. Ao atingir esse limite, não faça mais compras por meio dele;
  • não pague apenas o mínimo ou um valor parcial;
  • caso não tenha o valor total para quitar a fatura, analise as condições para parcelamento com a própria operadora;
  • obter um empréstimo para pagar a fatura de forma integral, muitas vezes, pode valer mais a pena do que parcelar com a operadora. Empréstimo consignado, descontado direto na folha de pagamento do salário, por exemplo, em geral, cobrará juros menores;
  • caso não consiga empréstimo, parcelar via aplicativos, como o RecargaPay e o PicPay, por exemplo, pode ser mais vantajoso, pois tendem a aplicar juros mais atraentes. Essas plataformas permitem pagar a fatura de um cartão com outro cartão de crédito, de forma parcelada;
  • antes de parcelar ou contrair dívida de empréstimo, verifique se pode vender algum objeto para levantar o dinheiro que falta para pagar a fatura, como um tablet sem uso ou mesmo roupas e calçados seminovos. Sites como OLX, Enjoei e Mercado Livre são boas opções para vendas online de itens usados.

*com informações da Agência Brasil

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