Economia caiu em agosto mesmo com o Auxílio Brasil de R$ 600, indica prévia do PIB

Em agosto, o governo federal junto com o Congresso Nacional conseguiram articular um movimento para reajustar o Auxílio Brasil para um valor mínimo de R$ 600. Além de aumentar os valores do benefício para as pessoas de baixa renda, a intenção era movimentar a economia com injeção de quase R$ 13 bilhões na economia. 

Apesar disso, a atividade econômica brasileira registrou queda em agosto deste ano. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apresentou uma queda 1,13% em agosto de 2022 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC ou Bacen).

Apesar de ter recuado, o BC tranquiliza os cidadãos ao afirmar que os do  IBC-Br vêm oscilando. Em abril e maio teve queda, em junho e julho apresentou alta e, agora, mais uma redução.

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O IBC-Br, também conhecido com a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. 

O indicador pega informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia - a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

Vale mencionar que apesar do Comitê de Política Monetária (Copom) publicar mensalmente os dados da atividade econômica, quem publica os resultados do PIB é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. No primeiro semestre de 2022, o indicador já avançou 2,5% e a atividade econômica do país ficou 3%, acima do patamar pré-pandemia, verificado no quarto trimestre de 2019.

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.