As vacinas bivalentes são imunizantes atualizados para proteção de várias cepas do coronavírus. A campanha de vacinação dividiu o público em quatro categorias
A vacina bivalente do Ministério da Saúde contra a covid-19 começou a ser aplicada nesta segunda-feira (27). Essa vacina melhora a imunidade contra o vírus de duas formas; ajuda a prevenir a infecção da cepa original, além de proteger contra a variante ômicron. Isso é obtido com a mesma segurança e eficácia das vacinas monovalentes, que imunizam apenas uma versão da doença.
A campanha de vacinação dividiu o público em quatro categorias. Cada classificação tem sua própria fase em que as vacinas são administradas. A primeira fase envolve pessoas com mais de 70 anos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. A segunda fase envolve idosos de 60 a 69 anos, enquanto a terceira fase envolve gestantes e puérperas. Adicionalmente, a quarta fase envolve os profissionais de saúde.
A Pfizer lançou vacinas adaptadas às variantes ômicron BA.1 e BA.4/BA.5 sob a aprovação emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas vacinas são projetadas para uso emergencial como dose de reforço para todas as crianças de 12 anos no país.
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A atualização das vacinas é um processo normal. Só lembrar da vacina contra a gripe, que geralmente muda a cada nova campanha anual. As vacinas bivalentes são imunizantes atualizadas para proteção de várias cepas do coronavírus. As doses utilizam a mesma tecnologia da primeira geração: o RNA mensageiro, que faz o corpo produzir uma proteína e estimula o sistema imunológico a combater o vírus.
A Pfizer relatou que a vacina produziu nove vezes mais anticorpos em adultos com 55 anos ou mais. Os resultados foram publicados na plataforma científica bioRxiv. Em contrapartida, a produção da primeira versão da vacina quase triplicou. As vacinas de primeira geração são essenciais para prevenir as graves consequências do coronavírus.
O mesmo vale para as vacinas bivalentes, além de aumentar a proteção contra casos leves e moderados, já que a ômicron lidera as infecções. Cumprir o esquema vacinal de duas doses e receber pelo menos uma dose de reforço é prioridade para quem ainda não se vacinou.
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