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Estratégia diplomática do Brasil pode se tornar mais defensiva com eleição de novo presidente

Presidente Lula deve esperar os sinais de Milei na política externa antes de voltar a se mobilizar. Milei seria dependente da estrutura política de ex-presidente da Argentina

Milei seria dependente da estrutura política de ex-presidente da Argentina
Milei seria dependente da estrutura política de ex-presidente da Argentina - Getty Images
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 21/11/2023, às 10h39

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Com a eleição de Javier Milei na Argentina, membros do governo brasileiro que moldam a estratégia diplomática do país antecipam uma abordagem mais cautelosa e "defensiva" em relação ao Mercosul, buscando preservar os princípios de integração regional defendidos pelo presidente Lula.

A análise dos interlocutores de Lula ressalta que, apesar da possível moderação no discurso de Milei ao assumir a presidência, sua eleição em si representa um desafio para a visão de "integração regional". O governo brasileiro, por sua vez, aguarda sinais claros da política externa de Milei antes de tomar medidas adicionais.

A mensagem de congratulações enviada por Lula ao novo governo argentino, sem mencionar Milei explicitamente, destaca o compromisso com a democracia. Durante a campanha, Milei dirigiu críticas pessoais a Lula, gerando cautela por parte do governo brasileiro.

Milei seria dependente da estrutura política de ex-presidente da Argentina

A análise do Planalto destaca a falta de apoio explícito de Milei no Parlamento argentino e a ausência de governadores aliados eleitos, tornando o presidente eleito argentino dependente da estrutura política de Maurício Macri e Patricia Bullrich.

Com Maurício Macri representando uma figura de centro-direita e Bullrich desempenhando um papel crucial no apoio a Milei no segundo turno, a governabilidade do presidente eleito argentino estará atrelada ao suporte dessas figuras políticas no contexto argentino.

Quem é Javier Milei, o novo presidente da Argentina? 

Milei é um economista formado pela Universidade de Buenos Aires. Ele trabalhou como professor universitário e como consultor econômico antes de entrar para a política.

Em 2019, Milei fundou o partido Liberdade Avanza (Avança Liberdade), um partido político de direita liberal. O partido obteve 13,6% dos votos nas eleições legislativas de 2021, tornando-se a terceira força política da Argentina.

Milei é um político controverso. Ele é conhecido por seu discurso populista e anti-establishment. Ele é um defensor do livre mercado, da redução da intervenção do Estado na economia e da flexibilização das leis trabalhistas.

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