Mais de 500trabalhadores assinaram carta expressando descontentamento com demissão. Documento ressalta a falta de evidências para fundamentar o desligamento
A OpenAI, renomada empresa de inteligência artificial, está enfrentando uma potencial crise interna, com funcionários ameaçando uma saída coletiva em resposta à demissão de seu cofundador, Sam Altman. O anúncio da demissão, feito na última sexta-feira (17), gerou revolta entre os colaboradores, que agora exigem a reversão da decisão e a renúncia da cúpula da empresa.
O conselho da OpenAI alegou falta de sinceridade por parte de Altman e alegou não poder mais confiar em sua capacidade de liderança, sem fornecer detalhes específicos sobre os motivos. Essa falta de transparência provocou indignação entre os funcionários, que agora pedem a renúncia da cúpula e a nomeação de diretores independentes.
A situação tomou um rumo inesperado quando, na madrugada desta segunda-feira (20), Altman foi anunciado como novo funcionário da Microsoft, liderando uma equipe de inteligência artificial na empresa de Bill Gates. A Microsoft é uma das principais investidoras da OpenAI, e assegurou que a parceria será mantida.
De acordo com algumas fontes, os funcionários assinaram uma carta expressando descontentamento e ameaçando ir trabalhar para Altman na Microsoft, alegadamente com garantias de vagas para todos os colaboradores da OpenAI.
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A carta dos funcionários também ressalta a falta de evidências apresentadas pelo conselho para fundamentar a demissão de Altman. Embora tenham sido feitos pedidos para esclarecimentos, os trabalhadores afirmam que nenhuma prova escrita foi fornecida.
Além disso, a executiva Mira Murati, inicialmente apontada como CEO interina, foi substituída por Emmett Shear, cofundador do site de streaming de vídeo Twitch, de acordo com informações divulgadas no domingo. Shear, por sua vez, anunciou que contratará um investigador independente para examinar as circunstâncias da demissão de Altman e prometeu reformar a equipe de gestão nos próximos 30 dias.
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