Um levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) informa que o preço da gasolina ultrapassou a casa dos R$ 5 pela primeira vez no ano passado
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 27/04/2022, às 15h20
A cada dia que passa temos a sensação que o preço da gasolina está cada vez mais caro. Essa sensação não é apenas um sentimento, mas uma realidade dura para o bolso do brasileiro. O SLP (Sistema de Levantamento de Preços), que é feito pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), aponta que o combustível atingiu o patamar mais alto da história, com o valor médio de R$7,270 o litro entre os dias 17 e 23 de abril.
Curiosamente, a posição anterior da gasolina mais cara foi registrada entre os dias 13 e 19 de março, quando o combustível era vendido a R$ 7,267, a primeira vez da história que o valor ultrapassou a casa dos R$ 7.
Os dados da ANP informam que a menor média de preços da gasolina foi apresentada na região Sul, com R$ 7,109, e a maior no Centro-Oeste, com R$ 7,440. Contudo, em alguns postos, foram encontrados casos em que o litro da gasolina era negociado a R$ 8,559. A pesquisa envolveu 5.235 postos de abastecimento.
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Na semana anterior aos dados divulgados hoje (27), o preço médio da gasolina estava em R$ 7,219 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,192. O aumento verificado da segunda para a terceira semana de abril foi de 0,7%. Na semana anterior, o crescimento tinha sido de 0,37%.
A disparada nos preços da gasolina iniciou em meados de 2021. Em março, o litro do combustível passou os R$ 5 pela primeira vez da história. Na época, os postos do país cobraram, em média R$ 5,484 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor ultrapassou os R$ 6.
A política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no país fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.
*com informações da Agência Brasil
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