Geração de emprego sobe, mas renda média do brasileiro cai em maio

O mês de maio foi positivo para o Brasil em relação ao saldo de empregos. Segundo os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência, o saldo de empregos foi de 277 mil novas vagas, sendo 1,96 milhão de contratações e 1,68 milhão demissões. 

Em relação aos trabalhadores celetistas, aqueles que são contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), houve um aumento de 0,67% em comparação com abril. 

No acumulado de 2022, há um saldo de 1,05 milhão de empregos, sendo 9,69 milhões de admissões e 8,64 milhões de demissões. 

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O setor de serviços foi destaque mais uma vez na geração de empregos, com um saldo de 120,9 mil vagas. Além dele, avançaram também as atividades ligadas ao comércio (47,5 mil postos), indústria (46,9 mil), construção (35,4 mil) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (26,7 mil).

Por outro lado, a renda média dos salários iniciais caiu. Em abril, o rendimento médio era de R$ 1.906,54, valor R$ 18,05 acima do salário médio de maio, que foi de R$ 1.898,02.

Na coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (28), o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, comemorou os resultados dos números de maio, uma vez que na avaliação dele o número de contratações em CLT bateu o recorde histórico, com 41,72 milhões de trabalhadores celetistas.

“Só este ano, já são cerca de 1,5 milhão de novos empregos criados. Duzentos e setenta e sete mil apenas no mês de maio”, destacou o ministro. 

“No início de 2022, tínhamos uma projeção de que, até o fim deste ano, chegaríamos a 1,5 milhão [novos postos de trabalho]. E como eu já tinha falado antes, levando em conta apenas o resultado destes primeiros cinco meses, já podemos sonhar com um número muito maior”, conclui Oliveira. 

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*com informações da Agência Brasil

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