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Grandes líderes mundiais que já foram presos por defender causas sociais

Na história do mundo existem grandes líderes mundiais que foram presos por defender uma sociedade mais justa e igualitária para todos; conheça

Homens e mulheres levantam a mão em protesto
Homens e mulheres levantam a mão em protesto - Canva - Grandes líderes mundiais foram presos por defender causas sociais
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/10/2022, às 11h48 - Atualizado às 12h32

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Na história do mundo existem grandes líderes mundiais que já foram presos por defender o que acreditam. Esses porta-vozes do povo foram responsáveis por lutar por garantias e melhores condições para a população de seus países, além de servirem de exemplo para outros governantes. 

A exemplo do ex-presidente uruguaio José Alberto Mujica Cordano, conhecido popularmente como Pepe Mujica, que lutava por mais oportunidade para os mais pobres, o americano Martin Luther King Jr. (1929-1968), um grande lutador dos direitos humanos e o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (1918-2013), um dos responsáveis pelo fim do apartheid e pela luta por direitos humanos e igualdade e o líder pacifista indiano Mahatma Gandhi (1869 - 1948). 

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A luta pelo bem-estar social 

O ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica governou o país entre 2010 e 2015, após a presidência foi senador até 2018. Em sua carreira política defendeu os temas: educação, segurança, meio ambiente e energia. Durante a passagem pelo Executivo do seu país teve como principal objetivo erradicar a miséria e a redução da pobreza em 50%. 

Dentre os feitos como presidente estão: a descriminalização do aborto, matrimônio igualitário e o direito de adoção aos casais homossexuais e o ingresso desse grupo nas Forças Armadas. Pepe doou 90% do seu salário e afirmava que ficar com apenas 10% seria o suficiente para tudo o que ele precisava. 

Mujica passou 14 anos preso até o fim da ditadura, em 1985. Ele foi um dos dirigentes tupamaros tomado como refém pelo golpe militar em curso à época no Uruguai. 

Um defensor dos direitos humanos 

O norte americano Martin Luther King Jr. (1929-1968) foi um dos grandes defensores dos direitos humanos, pregando a mudança social não violenta no século XX, que inspira o mundo até hoje. Ele arrastava multidões com sua habilidade de oratória, chegando a ser conhecido nacionalmente em 1955, quando ele e outros ativistas dos direitos civis foram presos após ter depois de um boicote a uma companhia de transportes de Montgomery, Alabama, nos Estados Unidos, que exigia que os negros cedessem lugares aos brancos ou ficassem sentados numa área definida para eles.

Por conta disso, ele foi preso, mas conseguiu encerrar com a segregação racial nos ônibos naquela cidade. King virou conhecido nacionalmente e passou a ser o porta-voz dos direitos humanos.

Pelo fim do apartheid, sociedade justa e democrática 

O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela (1918-2013) lutou contra o regime racista e a segregação promovida pelo apartheid, que esteve presente na África do Sul entre 1948 até a década de 1990. Mandela se tornou referência mundial na luta por uma sociedade igualitária e democrática. Ele passou 27 anos preso e foi solto após a queda do regime. 

Mandela assumiu a presidência quatro anos após ter deixado a prisão, se tornando o primeiro presidente negro eleito democraticamente, que era dominada politicamente por brancos. Entre as suas bandeiras, defendeu uma sociedade justa e democrática e o fim da opressão racial. 

Um rebelde pacífico 

Mahatma Gandhi (1869 - 1948) foi um rebelde pacífico que foi condenado a seis anos de prisão, em 1922. O seu julgamento foi realizado por uma corte britânica na Índia, na qual ele foi acusado por insubordinação, sendo culpado pela violência em um protesto que fora ordenado por Gandhi.    

O líder pacifista é conhecido por se manifestar contra o domínio colonial britânico na Índia após a Primeira Guerra Mundial. Em 1919, sua revolta começou. Começando com a Lei Rowlatt, Gandhi começou a encorajar a desobediência à autoridade. De acordo com a lei, os direitos civis dos indianos eram limitados e os que ousavam desobedecer foram presos.

O líder que inspira o mundo foi assassinado por um hinduísta fanático em 30 de janeiro de 1948. Durante sua luta em vida, ele se empenhou para que a Índia se tornasse independente por meio pacifistas.

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