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Greve de pilotos e comissários PROÍBE paralisação total. TST aplica regras

TST aplicou regras sobre greve de pilotos e comissários para que possa ser garantido mínimo de 90% do efetivo; paralisação ocorreu na manhã de hoje (19)

Um avião decola
Um avião decola - Canva - Greve pilotos e comissários
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 19/12/2022, às 17h50

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A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi determinou, neste domingo (16), que a greve de pilotos e comissários possa garantir o mínimo de 90% de efetivo durante a paralisação, que aconteceu por volta das 6h da manhã, desta segunda-feira (19).  

A decisão também assegura ao Sindicato Nacional dos Aeronautas a proibição de impedir que os trabalhadores cumpram a jornada de trabalho e de interditar as vias. A categoria se mobiliza pela recomposição das perdas inflacionárias e o ganho real em salários e benefícios. A greve acontece diante de um cenário de falha das negociações entre a categoria e as companhias aéreas. 

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Greve causa transtornos em aeroportos do país

Ao menos 600 voos atrasados e outros 10 cancelados durante paralisação de 2 horas. Este é o saldo da mobilização no dia de hoje. Os pilotos e comissários de bordo começaram a se reunir no saguão do aeroporto, cerca de 30 pessoas, até às 6h30.

A mobilização não tem data para acabar, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Henrique Hacklaender. "Esperávamos que os corredores estivessem cheios de equipes porque a empresa era intransigente", disse ele.

De acordo com a entidade que representa a categoria, as paralisações devem ocorrer com duração de duas horas e prazo indeterminado em nove aeroportos, são eles: Congonhas, Guarulhos, Galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília, Confins e Fortaleza. O mais afetado era o aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul de São Paulo, com 43 registros de atrasos e cancelamentos. 

Veja o que dizem as companhias 

Sobre as paralisações, a Latam, por meio de nota enviada ao G1, confirmou os atrasos por conta da greve. A empresa afirma que segue em negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas desde o início de setembro para a efetivação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Já a Gol, também em nota enviada ao portal, disse que os voos previstos foram operados e só alguns sofreram atrasos. 

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