Paralisação, que deve iniciar às 0h desta terça-feira (28), é um protesto contra os planos de privatização das companhias. Sindicatos propuseram três alternativas ao governo, todas negadas
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, decretaram ponto facultativo nesta terça-feira (28) nos órgãos públicos da cidade em razão da greve anunciada por sindicatos de trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp e da educação estadual. Além disso, a prefeitura suspendeu o rodízio de carros.
Embora as aulas das escolas municipais e das creches estejam mantidas, na rede estadual, as aulas foram suspensas. Os funcionários da Fundação Casa apoiam a paralisação, mas não interromperão suas atividades. A Câmara Municipal de São Paulo também decidiu suspender o expediente presencial nesta terça-feira devido à greve.
A paralisação, que deve iniciar às 0h desta terça-feira, é um protesto contra os planos de privatização das companhias. Mais de 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista tiveram suas provas reagendadas, enquanto os profissionais da educação, excluídos do ponto facultativo, estarão envolvidos na preparação do Provão, agendado para quarta-feira (29).
Por determinação da Justiça do Trabalho, 85% dos trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô deverão operar nos horários de pico, com percentuais reduzidos nos demais horários. Multas diárias de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para os metroviários estão previstas em caso de descumprimento.
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Os sindicatos propuseram três alternativas ao governo, todas negadas: suspender a tramitação do projeto de privatização da Sabesp; realizar um plebiscito sobre o tema; e adotar a catraca livre. A Justiça se manifestou contrariamente à liberação de catracas devido ao risco de tumultos.
O governo, segundo o secretário-chefe da Casa Civil estadual, Arthur Lima, tentou o diálogo, mas os sindicatos foram irredutíveis. Medidas serão tomadas contra sindicatos e funcionários que não cumprirem as determinações da Justiça.
A Setram e a SPTrans organizaram um esquema especial nos ônibus da capital para atenuar o impacto aos passageiros do Metrô e da CPTM.
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