Ministro da Economia, Paulo Guedes, apontou duas estratégias para pagar o Auxílio Brasil com o valor atual de R$ 600; confira as opções dele
Em consequência do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 1,2%, divulgado ontem (01) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o resultado do avanço da economia e revelou uma estratégia para manter o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil.
As declarações foram concedidas durante o evento Instituto Unidos Brasil, em São Paulo, na última quinta-feira (01).
O ministro destacou que a economia brasileira deve crescer mais do que a expectativa. “É claro que vamos crescer mais”, afirmou o ministro, que não descartou um crescimento de até 3% do PIB em 2022. “Discuti rapidamente essa possibilidade hoje com o Banco Central”, comentou, sem explicar os detalhes da conversa entre ele e Roberto Campos Neto, presidente do BC.
Além do crescimento de 1,2% em comparação com o 1º trimestre, o PIB cresceu 2,5% no 1º semestre e 3% em um ano.
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Guedes ainda ressalta que a economia continuará a gerar emprego e renda. De acordo com ele, os dados mostram que as projeções dos economistas estão erradas. “Por que eles estão errando tanto essas previsões? Porque eles estão com o modelo antigo", afirmou o ministro.
Guedes explicou que para manter o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil é preciso trabalhar para uma reforma tributária com a correção da tabela do Imposto de Renda.
“Como você vai defender que somos um país muito importante, que temos que tirar o subsídio? Aí, você fala: ‘põe a mão no bolso, paga 3% de imposto’”. E respondem: ‘Não quero”. Não pode. Essa é uma atitude moralmente incorreta. Nós perdemos credibilidade, força, o respeito da população se não pagarmos imposto sobre lucros e dividendos”, declarou.
Guedes reforça que a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 só é possível com uma reforma tributária. O ministro aponta que há a possibilidade de declarar mais um estado de calamidade para manter o valor, mas essa estratégia não é recomendada a médio e longo prazo, somente de forma temporária.
*com informações da Agência Brasil
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