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Guedes defende ampliação do corte do IPI e redução na taxa de importação; saiba mais

Durante evento do Bradesco BBI, realizado nesta quinta (7), o ministro da Economia Paulo Guedes voltou a defender ampliação do corte do IPI em até 33%

Guedes defende ampliação do corte do IPI e redução na taxa de importação
Guedes defende ampliação do corte do IPI e redução na taxa de importação - Divulgação

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 07/04/2022, às 20h53

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O ministro da Economia Paulo Guedes voltou a defender a ampliação do corte do IPI e afirmou que poderá fazer uma nova redução de 10% nas tarifas de importação. A declaração foi dada nesta quinta-feira (7) durante evento do Bradesco BBI. 

Neste caso, o Imposto sobre Produtos Industrializados passaria de 25% para 33%. O ministro também afirmou que o governo irá continuar abrindo a economia de maneira gradual e que será respeitado o parque industrial do país. Com isso, Guedes reitera a necessidade de intensificar o corte do IPI para, em outro momento, reduzir as tarifas de importação. 

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Ampliação do corte do IPI em até 33%; saiba mais 

Segundo o ministro, o corte de 33% de IPI estava pronto para ser liberado, mas um acordo político travou a medida porque os governadores não reduziram o ICMS. O primeiro anúncio de que o IPI poderia ser ampliado foi feito durante um evento da  Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que ocorreu no último dia 24 de março. 

No entanto, a promessa não foi cumprida por Guedes e o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu por manter por mais 30 dias o corte de 25% sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ao editar decreto, o que causou descontentamento entre os setores da indústria que já contavam com o novo corte no IPI. 

Durante a apresentação nesta quinta, Guedes também afirmou que o aumento salarial dos servidores se trata de populismo de ideias, já que no momento o país ainda luta contra a crise. "Se começar a dar reajuste para todo mundo, estamos empurrando custo para filhos e netos", disse.

Adiamento do corte no IPI deixou indústria descontente 

A indústria já tinha se pronunciado contra o não cumprimento da promessa de Guedes de elevar a redução do IPI em até 33%. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, em entrevista ao Estadão, chegou a afirmar ter o receio de uma paralisação no mercado, porque o consumidor pode optar por não comprar esperando mudanças como a redução.   

"Historicamente defendemos a extinção do IPI, que poderia vir na reforma tributária, mas enquanto isso não acontece a redução paulatina é um caminho", disse Moraes, que aguarda a implantação da nova medida. 

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), afirmou que o adiamento causou uma frustração, pois a entidade representa empresas de vários Estados e da Zona Franca de Manaus.

O presidente executivo da entidade, Jorge Nascimento, disse que já estava em curso um acordo entre Bolsonaro e o governador do Amazonas, Wilson Lima, que tinha a promessa de também incluir os produtos fabricados na Zona Franca. "Não somos contra a redução do IPI, mas precisamos da excepcionalidade para que os produtos importados não cheguem mais baratos do que os feitos na ZF", afirmou Nascimento em entrevista a um jornal. 

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