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Home office: 82% mantêm a mesma produtivamente em casa quanto no escritório

Pesquisa em cinco países revela que a maioria das pessoas é tão ou mais produtiva em home office do que na empresa

Home office
Home office - Divulgação

Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br
Publicado em 23/06/2020, às 16h02

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O brasileiro está se adaptando a um novo mercado de trabalho, em que muitas empresas já atuam em sistema home office, também conhecido como teletrabalho. Com isso, perguntas sobre as vantagens e desvantagens da modalidade e se a crise do coronavírus levará os funcionários a trabalharem mais em casa no futuro são temas recorrentes. A pesquisa do OTRS Group, realizada na Alemanha, Brasil, Cingapura, EUA e México, mostrou um resultado claro em relação à produtividade: 82% mantêm a mesma produtivamente em casa quanto no escritório.

Desses 82%, um fato curioso. A marca de 39% afirmam que podem trabalhar de maneira tão produtiva em seu escritório em casa quanto em escritório tradicional, já 43% dizem até que são ainda mais produtivos quando trabalham em casa. No Brasil, mais da metade dos entrevistados (54%) afirma que pode trabalhar de forma mais produtiva em casa. Nos EUA e Cingapura, 41% fazem essa afirmação.

"É gratificante ver que a grande maioria das pessoas em todo o mundo é tão ou mais produtiva em home office do que no escritório", diz Sabine Riedel, membro do Conselho Executivo do OTRS Group. "Isso significa que as empresas inicialmente não precisam temer perda de produtividade. No entanto, é essencial apoiar e acompanhar os funcionários que estão no escritório em casa a longo prazo. As ferramentas digitais para comunicação e otimização de processos são importantes, assim como as oportunidades de intercâmbio pessoal, como coffee breaks virtuais regulares, para compensar a falta das conversas no corredor”, comenta Sabine.

Home office: tendência de horas extras

Ainda de acordo com o levantamento, os riscos estão na perda de reuniões presenciais e na tendência de horas extras. Conforme 23% dos pesquisados, o maior risco de trabalhar em casa é a falta de reuniões pessoais. Já 22% vêm o perigo de trabalhar mais horas extras em seu escritório em casa. No Brasil, 57% dos pesquisados ​​fizeram essas declarações.

Um total de 20% considera um risco não ter uma mudança de local, tornando o dia muito longo e chato. No México, 24% dos entrevistados disseram que não vêm nenhum risco ao trabalhar em casa.

Profissionais pretendem continuam o home office pós-pandemia

Um detalhe importante: o interesse em manter o home office segue pós-pandemia, mas com conexão de internet estável. Dentre os entrevistados, 41% gostariam de continuar trabalhando em home office permanentemente, mesmo após a pandemia, enquanto 40% preferem uma mistura de home office e escritórios tradicionais.

Quando perguntados sobre o que os ajudaria a ser ainda mais produtivos em seu escritório em casa, 40% disseram que a primeira coisa que eles gostariam era de uma conexão à internet mais estável, seguida por ferramentas de comunicação eficientes, melhores sistemas de armazenamento de informações e uma cultura corporativa mais voltada para trabalhar em casa.

A pesquisa foi realizada on-line, em maio de 2020, com a Pollfish. Participaram 500 profissionais das áreas de atendimento ao cliente, TI, administração, RH e marketing, da Alemanha, Brasil, Cingapura EUA e México (100 respondentes por país). No Brasil os participantes foram 43% mulheres e 57% homens, 43% entre 25 e 34 anos, 35% entre 35 e 44 anos e 15% entre 45 e 54 anos.

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