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Inflação sobe e confiança cai no setor de construção civil em maio, diz FGV

Apesar da inflação no seto construção civil ainda estar alta, ela ainda está um pouco abaixo da inflação oficial, que é o IPCA

Trabalhador da construção civil segurando um capacete
Trabalhador da construção civil segurando um capacete - Pixabay

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 26/05/2022, às 12h24

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Apesar da retomada das atividades econômicas após a pandemia, o setor de construção civil no Brasil ainda conta com dificuldades, pelo menos é o que informa dois indicadores do FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas). O estudo mostra que a inflação para o setor subiu, enquanto que a confiança dos empresários caiu. 

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou uma inflação de 1,49% em maio. Essa taxa é maior do que a observada em abril (0,87%), mas menor do que a de maio de 2021, quando o índice registrou taxa de 1,80%.

Os dados foram divulgados hoje (26). Com o resultado, o INCC-M acumula taxas de inflação de 4,27% no ano e 11,20% em 12 meses. Para efeito de comparação, a inflação oficial, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acumulada, em maio, foi de 12,03%, um pouco acima do INCC.

A taxa do subíndice relativo a materiais, equipamentos e serviços foi de 1,24% em abril para 1,55% em maio. Enquanto que o subíndice referente à mão de obra subiu de 0,46% e, abril para 1,43% em maio.

Confiança na construção civil recua

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 1,4 ponto de abril para maio deste ano. Com isso, o indicador chegou a 96,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do empresariado da construção no presente, recuou 1,9 ponto e atingiu 92,5 pontos, influenciado principalmente pela piora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios.

Enquanto que o Índice de Expectativas, que mede a percepção dos empresários sobre o futuro, caiu 0,7 ponto e chegou a 100,3 pontos, devido principalmente às perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da construção ficou relativamente estável ao variar 0,2 ponto percentual, para 76%.

*com informações da Agência Brasil e FGV-Ibre

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