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Justiça proíbe acordo salarial exclusivo entre governo e professores

Professores de diversas universidades e institutos federais mantêm a greve. Na terça-feira (28), 63 instituições paralisadas há 55 dias realizaram assembleias decidiram manter o movimento

Professores de diversas universidades e institutos federais mantêm a greve
Professores de diversas universidades e institutos federais mantêm a greve - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 29/05/2024, às 22h01

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A 3ª Vara Federal de Sergipe decidiu impedir que o governo federal feche um acordo salarial exclusivo com a Proifes, entidade que representa parte dos professores federais em greve por reajustes salariais. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (29), suspende o acordo anunciado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na segunda-feira (27), que previa um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026.

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A ação judicial foi movida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, afiliada ao Andes, sindicato nacional que tem uma postura crítica à Proifes e aos percentuais propostos pelo governo. O juiz Edmilson da Silva Pimenta argumentou que um acordo com apenas uma entidade poderia prejudicar os direitos dos professores não representados pela Proifes, enfraquecendo o movimento grevista.

O Andes, que reivindica aumentos salariais de 7,06% em 2024, 9% em 2025 e 5,16% em 2026, promete manter o apoio à greve até que o governo aceite suas demandas. Além dos reajustes, o sindicato pede a recomposição do orçamento das universidades federais, que sofreu cortes nos últimos anos.

Os professores de diversas universidades e institutos federais mantêm a greve. Na terça-feira (28), 63 instituições paralisadas há 55 dias realizaram assembleias e decidiram continuar com a paralisação.

Entre essas instituições estão a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba). Recentemente, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) também aderiu ao movimento.

O Andes planeja uma manifestação em Brasília no dia 3 de junho para pressionar o governo a negociar de forma mais ampla e equitativa com todos os representantes dos professores federais. O Ministério da Gestão ainda não se manifestou sobre a decisão judicial.

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