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Número de brasileiros endividados cresce e taxa de inadimplência é a maior em 12 anos

O principal responsável por fazer o número de brasileiros endividados crescer é o cartão de crédito, com quase 90% delas. Confira!

Pessoa contando notas de R$ 100
Pessoa contando notas de R$ 100 - Divulgação

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 08/06/2022, às 09h24

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Mesmo com a melhora dos empregos e a retomada das atividades presenciais, o índice de inadimplentes subiu pelo oitavo mês seguido, conforme os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (CNC), que foram divulgados ontem (07).

Segundo a pesquisa, o número de famílias, que têm contas ou dívidas em atraso, está em 28,7% em maio. O indicador aponta que a quantidade de pessoas com dívidas avança desde outubro do ano passado.  

Ao comparar com o mês de abril, a inadimplência ficou praticamente estável, cujo índice foi de 28,6%, apenas 0,1% abaixo. Mas o número é bem superior do que foi registrado em maio de 2021, em que a taxa foi de 24,3%. 

Ademais, os dados de maio são preocupantes, pois esta é a segunda maior taxa da pesquisa, iniciada em 2010, ficando atrás apenas da observada em janeiro daquele ano (29,1%).

Já o percentual de famílias endividadas, isto é, aquelas que têm dívidas (em atraso ou não), ficou em 77,4% em maio, abaixo dos 77,7% de abril, interrompendo três meses de altas. Mesmo com a queda, a taxa ainda é superior à de maio de 2021 (68%).

As famílias que não terão condições de pagar suas contas em atraso também caiu, de 10,9% em abril para 10,8% em maio. Em maio de 2021, a taxa era de 10,5%.

A dívida mais comum entre os brasileiros ainda é o cartão de crédito, que é responsável pelo endividamento de 88,5% das famílias.

A pesquisa da CNC também informa que o comprometimento médio da renda das famílias com dívidas está em 30,4%, sendo o maior desde agosto de 2021, que também era de 30,4%.

Do total de endividados, 22,2% precisaram de mais de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, proporção mais elevada desde dezembro de 2017.

O tempo médio do atraso para pagamento das dívidas, entre aqueles com contas em atraso, chegou a 61,7 dias, abaixo dos 62,1 dias de abril, mas acima dos 61 dias de maio de 2021.

*com informações da Agência Brasil e CNC

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