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PIB: pouco crescimento este ano e desaceleração da economia em 2023, aponta IFI

Estimativa para este ano é de 2% e em 2023 uma desaceleração do PIB em apenas 0,6%, é o que aponta o relatório do IFI, divulgado nesta quarta-feira (17)

Moedas empilhadas
Moedas empilhadas - Canva - Previsão do PIB
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 17/08/2022, às 19h46

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A previsão para o cenário econômico em neste ano e em 2023 não é tão animadora. É que a Instituição Fiscal Independente (IFI), divulgou nesta quarta-feira (17) o mais recente Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), que estima o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Só para se ter uma ideia, o levantamento aponta que em 2022 o crescimento ficará em 2% e no ano que vem, apenas 0,6%. 

A previsão para 2022 no levantamento anterior da IFI era de um crescimento em torno de 1,4%. A apresentação de uma leve melhora no cenário se dá por conta do aumento da atividade econômica provocada pela aprovação da PEC dos Benefícios e o aumento dos benefícios sociais e a criação de novos, com gasto previsto em mais de R$ 41,25 milhões fora do teto de gastos. 

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Previsão para 2023 caiu de de 0,7% para 0,6%

O PIB estimado para 2023 obteve queda na previsão da instituição, passando de 0,7% para 0,6%. Segundo o levantamento, “o impacto do aperto monetário em curso, efetuado pelo Banco Central, sobre a demanda agregada e o menor dinamismo do crescimento mundial devem atuar negativamente sobre o desempenho da economia nos próximos trimestres'', destaca o IFI. 

Ainda sobre o assunto, a instituição destaca que com o avanço da inflação,  "bancos centrais estão retirando estímulos monetários adotados durante o enfrentamento da pandemia. A postura contracionista da política monetária tem afetado as perspectivas de crescimento econômico nas principais economias, como sinalizado pelo FMI2 no Relatório de Perspectivas Econômicas de julho”.

Mercado de trabalho em recuperação 

De acordo com o relatório, o mercado de trabalho segue em recuperação, com o aumento dos postos de trabalho e a diminuição da taxa de desemprego. Os empregos têm aumentado tanto no mercado formal quanto no informal. “Apesar da queda dos salários em termos reais, afetados pela alta da inflação, o aumento das contratações está influenciando positivamente a massa de rendimento do trabalho — variável relevante para explicar a dinâmica do consumo das famílias”, pontua a IFI. 

*Com informações da Agência Senado

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