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Planos de saúde: Senado aprova PL que obriga cobertura de tratamentos fora do rol

Planos de saúde devem cobrir tratamento de pacientes que estejam fora do rol da ANS se houver comprovação da eficácia por evidências científicas

Relator afirma que proposta assegura tratamento de pacientes pelo plano de saúde
Relator afirma que proposta assegura tratamento de pacientes pelo plano de saúde - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 29/08/2022, às 20h36

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Em votação simbólica na segunda-feira, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei nº 2.033/2022 que altera a legislação vigente e estabelece premissas de cobertura para exames ou tratamentos pelos planos de saúde não incluídos na lista de procedimentos e eventos de saúde suplementar. A proposta agora precisa ser aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O PL determina que, caso um tratamento não seja parte do rol da ANS, o plano deverá cobri-lo se houver comprovação da eficácia por evidências científicas e plano terapêutico; recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; e recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus órgãos nacionais.

O senador Romário (PL-RJ) afirmou que a definição de operadoras da Proposta está sujeita à Lei dos Planos e às leis de defesa do consumidor.

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Relator afirma que proposta assegura tratamento de pacientes pelo plano de saúde

Os parlamentares votaram a favor da proposta e mantiveram todo o texto aprovado pela Câmara no início deste mês. Na época, a proposta recebeu apoio simbólico dos delegados, sendo a bancada Novo a única a votar contra o texto legislativo.

“Estamos certos de que o projeto deve ser acatado na forma aprovada pela Câmara dos Deputados, pois é resultado de profícuo esforço conduzido pelo grupo de trabalho lá instituído para estudar a matéria e após ampla discussão com a sociedade civil organizada, especialistas, órgãos de defesa do consumidor, representantes de associações de pacientes, algumas delas de pessoas com deficiência ou com doenças raras, além de órgãos públicos”, explicou o senador no relatório.

Para Romário, manter a redação original do PL visa agilizar a tramitação da proposta, pois qualquer alteração significaria o envio do texto de volta à Câmara. Ainda segundo Romário, a proposta busca “assegurar os direitos dos pacientes, além de pacificar a interpretação sobre a abrangência da cobertura descrita pelo rol da ANS, que não deve ser considerada exaustiva ou absoluta”.

A aprovação vem após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir, em junho, tornar taxativo o rol de procedimentos a serem cobertos pelos planos de saúde no Brasil.

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