Por falta de consenso, apresentação de PEC da Transição no Congresso é adiada

A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), Gleisi Hoffmann, coordenadora de Articulação Política da transição, afirmou que ainda falta consenso sobre o prazo da PEC da Transição (Proposta de Emenda à Constituição), que exclui os gastos com benefícios sociais fora do teto. Inicialmente, o PT queria a saída permanente, mas já admite diminuir o tempo para quatro anos. 

“Temos que ter mais previsibilidade no sentido da sustentabilidade da política. Não pode ser um soluço, faz por 1 ano e depois renova. Nós não vamos acabar com a fome, com a miséria, com as crises no país em 1 ano. Como queremos uma solução política que passe pela Casa da representação do povo, acho que temos a responsabilidade de oferecer uma solução de mais longo prazo, para dar previsibilidade, não para o governo mas para o povo, para que as pessoas não fiquem com medo, receosos de terem interrompido o seu sustento antes de poderem ter uma saída”, explicou Gleisi.

A equipe de transição se reuniu hoje (23) para debater essa questão. Atá havia a expectativa de entregar o projeto nesta tarde. Contudo, Gleisi avaliou que o texto terá um bom tempo para discussão na casa legislativa, com a previsão da PEC ser tramitada somente semana que vem. 

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“Se for para [o prazo da PEC] ser apenas 1 ano, quase que não justifica o caminho legislativo, porque há outros instrumentos. Mas nós queremos e estamos fazendo um esforço para que a política resolva isso, por isso a gente terá um tempo maior para conversar, acho que temos mais esse prazo de 24 horas, 48 horas, para discutir e apresentar”, disse a presidente do PT.

Segundo a equipe de transição, o valor de R$ 175 bilhões seria suficiente para financiar o Auxílio Brasil de R$ 600 e um adicional de R$ 150 por criança menor de 6 anos de idade de cada beneficiário. Além disso, teria um espaço orçamentário para investir em outras áreas. 

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.